Os neoliberais e seus agentes, tanto no Executivo quanto no parlamento, seguem com as reformas, independente dos trâmites normais do Congresso.
Uma das primeiras medidas aprovadas no governo de Michel Temer, o teto de gastos limita os gastos públicos até 2036.
Reportagem do Jornal Nacional foi um dos movimentos estratégicos em uma ofensiva orquestrada para que a pauta das reformas neoliberais retome seu rumo original.
Para Guilherme Mello, da Unicamp, Paulo Guedes percebeu que não conseguirá segurar a flexibilização do teto de gastos e decidiu cobrar preço alto, exigindo o avanço de suas pautas.
Segundo Paulo Kliass, Guedes está mais fraco em disputa interna. Se tivesse entregado resultados prometidos, teria mais força para se impor a Jair Bolsonaro.
Se o país criasse um imposto de apenas 3% ao ano sobre R$ 1,2 trilhão de milionários, seria possível arrecadar R$ 36 bilhões anuais. A bilionária família Marinho defendeu a redução dos salários dos servidores públicos para colaborar com a crise gerada pela pandemia da Covid-19.
Se os concursos para contratação de funcionalismo já estavam praticamente paralisados desde 2019, o presidente usará, agora, o pretexto da tramitação da reforma administrativa para camuflar o boicote ao setor
Entidade quer ainda informações sobre quem pagou os custos da viagem de Guedes para participar do evento onde deu a declaração
Ministro da Economia, agressivo representante dos parasitas do mercado financeiro, não mediu palavras no desespero para pôr a mão no dinheiro que viria da desidratação do Estado.
“O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático”, disse ministro de Bolsonaro
PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que institui a reforma chegará ao Congresso neste mês