Desde o início dessa semana, aliados de Temer têm tentado ressuscitar o debate sobre a Reforma da Previdência. Eliseu Padilha, Romero Jucá e o próprio Temer, em seu discurso comemorativo dos dois anos de retrocessos de seu governo, têm batido na tecla da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16 até o final do ano. Para tanto, os governistas tentam cooptar adeptos e mantêm o tom de desastre para o país, caso a matéria não avance antes do próximo ano.
Por Christiane Peres
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta segunda-feira (14) que “não está extinta” a possibilidade de o governo tentar aprovar ainda este ano a Reforma da Previdência (PEC 287/16).
Daria para pagar 115 mil aposentados com o benefício mínimo da Previdência, ou para construir 78 unidades de pronto-atendimento de saúde, ou, ainda, erguer 31 escolas. Essas são algumas das destinações que poderiam ter tido os R$ 110 milhões que o governo Michel Temer gastou com propaganda da reforma da Previdência, cuja votação naufragou na Câmara devido à falta de votos para aprovar a proposta de emenda à Constituição.
É a segunda grande mobilização presenciada na França em menos de três semanas. Nessa terça-feira (3), os sindicatos franceses convocaram paralisações de serviços de transporte, coleta de lixo e outros contra as reformas trabalhistas de Macron. Com impacto especialmente no vital setor ferroviário, a série de greves ameaça paralisar boa parte da França para defender os direitos trabalhistas e lutar contra a precarização do trabalho
O Fórum Estadual das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais do Rio de Janeiro realizou, na quarta-feira (28), na sede do Sindicato dos Bancários, um importante debate sobre os impactos da reforma da previdência na vida das mulheres. A professora Denise Lobato Gentil foi a responsável pela exposição, onde apresentou as grandes disparidades existentes entre homens e mulheres no mercado de trabalho. A reforma saiu da pauta mas continua nos planos do governo de Michel Temer.
Que os bancos têm interesse em reformar a previdência, a gente sabe. Quanto pior o regime de previdência pública, maior vai ser o número de pessoas que vão correr atrás da previdência privada. Mas em São Paulo isso ficou escancarado: a Prefeitura conseguiu uma doação de quase meio milhão de reais para bancar um estudo sobre a previdência dos servidores municipais.
A Câmara Municipal de São Paulo retirou, por 120 dias, o Projeto de Lei (PL) 621, sobre a reforma da previdência dos servidores da cidade, criando o chamado Sampaprev. O prefeito João Doria (PSDB), que mais cedo deu entrevista dizendo que não recuaria, teve de ceder à pressão. Desde o dia 8, diversas categorias do funcionalismo público estão em greve e, em conjunto, vêm realizando grandes manifestações com frequência.
A Câmara Municipal de São Paulo retirou, por 120 dias, o Projeto de Lei (PL) 621, sobre a reforma da previdência dos servidores da cidade, criando o chamado Sampaprev. O prefeito João Doria (PSDB), que mais cedo deu entrevista dizendo que não recuaria, teve de ceder à pressão. Desde o dia 8, diversas categorias do funcionalismo público estão em greve e, em conjunto, vêm realizando grandes manifestações com frequência.
Os trabalhadores do serviço público de São Paulo não aceitaram alterações no Projeto de Lei 621/2016, que altera as regras da Previdência Municipal penalizando a população e os trabalhadores. Assembleia realizada nesta terça-feira (27) manteve a greve dos trabalhadores.
O prefeito de São Paulo, João Doria, alega que a previdência municipal da capital paulista é deficitária e por isso precisa ser reformada, mas para usuários, professores e dirigentes sindicais ouvidos pelo Portal Vermelho o objetivo do tucano é o desmonte das políticas públicas, ação alinhada à política do governo de Michel Temer que fracassou quando quis reformar a Previdência Social. Pressão governista pode garantir votação do projeto ainda nesta terça-feira (27).
Por Railídia Carvalho
Apenas com o combate à sonegação consegue-se economizar mais do que com a reforma que o Governo Federal pretendia impor à população em um processo marcado por desinformação e publicidade de má-fé.
Por Tomás Rigoletto Pernías e Ana Luíza Matos de Oliveira*
O deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), relator da Reforma da Previdência na Câmara, admitiu nesta segunda-feira (12) que o governo Michel Temer foi derrotado na batalha da reforma da Previdência.