A Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central operária da Argentina, convocou nesta segunda-feira (18) uma greve nacional de 24 horas a partir das 12h em rejeição à reforma da Previdência que o governo Macri novamente tentará aprovar em discussão hoje na Câmara dos Deputados.
A Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) decidiu intensificar a pressão sobre os parlamentares federais para impedir a aprovação da reforma previdenciária – Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016 –, em tramitação na Câmara dos Deputados. Sem obter os votos necessários para aprovação ainda neste ano, a pauta foi adiada para fevereiro do próximo ano.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que se a reforma da Previdência não for votada até 20 de fevereiro do próximo ano ficará impossível aprová-la.
Trabalhadores do varejo já começam a sentir na pele os efeitos da precarização do trabalho proporcionados pela reforma trabalhista do governo Temer e do PSDB.
Ela tem apenas 25 anos. Argentina por naturalidade, é também cidadã brasileira como sua mãe, a assistente social e ex-professora universitária Marisa Barcellos. Na sexta-feira (15), segundo canais de TV argentinos, Damiana Negrim Barcellos, que trabalha na produção de cinema e estuda artes visuais no Instituto Universitário Nacional del Arte (IUNA), se transformou em “personagem do dia”.
Por Marcelo Auler, em seu blog
A Folha de S.Paulo publicou neste domingo uma reportagem em que mostra os efeitos negativos da precarização do trabalho nas contas da Previdência.
Nesta sexta-feira (15), após alta médica, Michel Temer deu posse ao novo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB-MS). O correligionário entra no lugar do tucano Antonio Imbassahy como forma de mediar conflitos entre aliados. Em seu discurso, Temer pediu dedicação de até “20 horas, se possível” à aprovação da Reforma da Previdência (PEC 287/16).
No relatório encomendado pelo governo brasileiro há pouco rigor técnico-científico e impropriedades na classificação por renda: para o Banco Mundial os ‘extremamente pobres’ recebem até R$ 92/dia, enquanto que aqui se usa o parâmetro de R$ 2,33/dia para programas como o Bolsa Família.
Por Rafael da Silva Barbosa*
Uma vitória do povo argentino contra a reforma da Previdência: enfurecidos, dezenas de milhares de trabalhadores saíram às ruas contra o projeto de Macri e, mesmo com o enorme aparato repressivo do Estado, a grande manifestaçao popular contra a reforma surtiu efeito positivo. O Congresso teve de suspender a sessão.
Entidades social e o movimento sindical de Chapecó lançaram uma nota contra a Reforma da Previdência. O objetivo é esclarecer a população sobre as reais implicações dessa reforma. Para os sindicatos, a propaganda do governo é enganosa, procurando mostrar os benefícios que a reforma traria, quando na verdade, caso seja aprovada, implicará em vários prejuízos aos trabalhadores brasileiros.
A população, junto de organizações sindicais e grupos políticos, iniciou uma série de manifestações contra a iniciativa do governo Macri, que está sendo discutida sob clima tenso nessa quinta-feira (14) na Câmara dos Deputados; os protestos começaram pela manhã, com o fechamento das avenidas Corrientes e Callao, em Buenos Aires. Polícia tentou reprimir os manifestantes com bombas de gás lacrimogênio
Depois do mal-estar gerado pelo anúncio prévio do líder do governo do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), sobre o adiamento da votação da Reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta quinta-feira (14) que a discussão e votação da PEC 287/16 será feita em fevereiro de 2018.
Por Christiane Peres