As Centrais Sindicais contestam decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sobre a Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).O parecer acaba com a renovação automática de cláusulas sociais dos acordos coletivos como, por exemplo, o vale-alimentação, entre outros benefícios.Para os sindicalistas, a decisão antecipa a reforma trabalhista de Michel Temer, que retira direitos dos trabalhadores. As Centrais vão solicitar audiência com o ministro.
Por Railídia Carvalho
O Portal Vermelho volta a destacar neste domingo (19) entrevista concedida pela Ministra do Tribunal Superior do Trabalho Delaíde Arantes em outubro de 2016 sobre a importância de se valorizar a Justiça do Trabalho. Na ocasião, Delaíde falou sobre as críticas que a instância recebe desde a sua criação. Críticas que se agravaram a ponto do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se posicionar publicamente meste mês de março pelo fim da Justiça do Trabalho. Confira abaixo a matéria.
Na semana em que a pauta do Congresso Nacional pode aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, estratégia do golpista Michel Temer na cruzada contra os direitos à educação e à saúde, o secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, enfatizou preocupação com as ameaças representadas pelas reformas trabalhista e previdenciária de Temer, que devem vir na sequência.
Por Railídia Carvalho
Nove centrais de trabalhadores comandaram na manhã desta quinta-feira (22) atos pelo Brasil contra as reformas trabalhista e previdenciária de Michel Temer. Na cidade de São Paulo a manifestação ocorreu na Avenida Paulista, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os sindicalistas reunidos não ficaram convencidos do adiamento da reforma trabalhista anunciada por Temer e continuarão mobilizando para uma paralisação nacional.
Por Railídia Carvalho
A ameaça aos direitos dos trabalhadores ganhou força com a proposta das reformas trabalhista e previdenciária sinalizadas pelo governo de Michel Temer. A precarização das condições de trabalho, defendida por parte do empresariado, se expressa também em projetos no Congresso Nacional. Recentes decisões no Supremo Tribunal Federal (STF) fazendo valer acordos coletivos sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) preocupam as centrais, que realizam nesta quinta-feira (22) atos pelo Brasil.
As centrais Sindicais unificadas, em conjunto com as Frentes Povo sem Medo e Frente Brasil Popular, promovem nesta quinta-feira (22) um dia nacional de paralisações, atividades e manifestações contra a Reforma Trabalhista e da Previdência Social anunciadas pelo presidente Michel Temer.
“Se a moda pega, e se deixarmos, o governo [não eleito de Michel] Temer é capaz de fazer com que a legislação social do Trabalho regrida a 1888, ou seja, à época de escravidão”, afirmou o sociólogo Ricardo Antunes, professor da pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Dentro da já polêmica e ainda desconhecida reforma trabalhista que o governo Temer quer promover, uma medida é símbolo do retrocesso que se tenta impor aos trabalhadores. Para agradar ao empresariado, a gestão defende a aprovação de um projeto que “flexibiliza” a CLT e permite que acordos entre sindicatos e empresas se sobreponham à legislação. Relator da matéria, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB) diz que a proposta é “perversa”, ameaça direitos e só atende aos interesses do capital.
A truculência da polícia militar de São Paulo não impediu que centenas de manifestantes protestassem neste domingo (18), na avenida Paulista contra o governo de Michel Temer e as medidas que atacam direitos sociais e trabalhistas. A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) também participou do ato e convocou a classe trabalhadora para a paralisação de 22 de setembro, dia de protestos nacionais dos trabalhadores contra as reformas trabalhista e previdenciária de Temer.
A truculência da polícia militar de São Paulo não impediu que centenas de manifestantes protestassem neste domingo (18), na avenida Paulista contra o governo de Michel Temer e as medidas que atacam direitos sociais e trabalhistas. A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) também participou do ato e convocou a classe trabalhadora para os atos de 22 de setembro, dia de paralisação nacional dos trabalhadores contra as reformas trabalhista e previdenciária de Temer.
As centrais sindicais brasileiras reforçaram nesta semana a unificação nos protestos que serão realizados na próxima quinta-feira (22). Em nota, as entidades afirmam que “a unidade da classe trabalhadora é fundamental para barrar a agenda regressiva em curso”. O retrocesso a que se referem as centrais são as sinalizações de reforma trabalhista e previdenciária e o ajuste fiscal.
Confira a nota na íntegra
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, recebeu nesta quarta-feira (14) representantes de centrais sindicais para uma conversa sobre a agenda de ajustes para recuperação da economia anunciada por Michel Temer. Os dirigentes reafirmaram a oposição à reforma trabalhista sinalizada e que retira direitos dos trabalhadores. CUT e CTB ressaltaram o caráter ilegítimo do governo que vem anunciando pela imprensa medidas que visam o desmonte do Estado e a precarização das condições de trabalho.