Os líderes do protesto de migrantes africanos em Israel anunciaram, na noite deste domingo (12), que a sua greve terminaria nesta segunda-feira (13), com a maioria dos africanos que vivem em Israel retornando ao trabalho. A decisão foi tomada pelos receios de perda dos meios de sustentar suas famílias, mas os protestos por reconhecimento e pelo fim da criminalização devem ser retomados na quarta (15).
Congoleses, senegaleses e guineenses fogem de guerras e conflitos nos seus países. Até encontrarem o apoio de organizações filantrópicas, passam fome, frio e ficam expostos a abusos nas ruas de São Paulo.
Mais de 10.000 africanos que buscam asilo protestaram, nesta quarta-feira (8), diante do Parlamento de Israel, o Knesset. As manifestações entram no quinto dia em greve geral, nesta quinta-feira (9), contra as políticas israelenses que mantêm milhares de requerentes de asilo criminalizados e detidos.
O Brasil encerrou 2013 com significativas mudanças nas políticas relacionadas à recepção de estrangeiros que solicitam refúgio e triplicou o número de concessões com relação ao ano anterior. Foram 649 autorizações de permanência para refugiados no ano passado. Em 2012 foram 199. Sírios lideram a lista, com 283 cidadãos em território brasileiro que fugiram da guerra civil naquele país.
Milhares de imigrantes africanos e requerentes de asilo têm protestado contra a falta de reconhecimento da sua condição em Israel nos últimos dias, revelando condições graves de violação de direitos humanos, como a prisão em grandes campos a céu aberto. Neste domingo (5), uma greve de três dias foi convocada e milhares marcham em direção a diversas embaixadas em Tel Aviv, na manhã desta segunda-feira (6).
Relatório do Acnur lançado na última sexta-feira (20) indica que os níveis de deslocamento forçado em 2013 será um dos maiores da história, devido ao excepcional aumento de refugiados e deslocados internos causados por conflitos e perseguições.
A Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalhos para os Refugiados da Palestina (UNRWA) e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira finalizam nesta quinta-feira (12), em São Paulo, a campanha de arrecadação lançada em setembro. No evento de encerramento, o comissário-geral Filippo Grandi e o doutor Tayseer Sabbagh, vice-diretor da Área de Saúde da agência, deram previsões sobre o destino dos recursos na assistência aos refugiados palestinos.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) assinaram um Memorando de Entendimento para promover a inserção de refugiados e solicitantes de refúgio no mercado de trabalho brasileiro. De acordo com o documento, as especificidades culturais, psicológicas, de gênero e idade dos refugiados serão consideradas na montagem de programas de qualificação social e profissional por parte do MTE.
Uma demanda histórica da população refugiada que vive no Brasil acaba de ser atendida pelo Governo brasileiro: o termo “refugiado” foi retirado da cédula nacional de identidade desses estrangeiros e substituído por “residente”. Além disso, o documento informará que os refugiados estão “autorizados a exercer atividade remunerada” no país, com base na lei brasileira de refúgio, a 9.474, de julho de 1997.
O Ministério da Justiça do Brasil e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) assinaram, nesta segunda-feira (7), um acordo de cooperação para aprimorar os procedimentos do Comitê Nacional para Refugiados (Conare). A proposta é aperfeiçoar os processos para a concessão dos refúgios no Brasil.
O governo brasileiro pretende doar US$ 6,5 milhões para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina. Com a contribuição, o Brasil poderá qualificar-se como integrante do Conselho Consultivo do órgão, que hoje conta 25 membros.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) informou, nesta quarta-feira (2), que 17 países ofereceram-se para receber números limitados de refugiados da Síria. Entre eles estão, inclusive, os Estados Unidos, a França e a Austrália, de acordo com o porta-voz da agência da Organização das Nações Unidas, Peter Kessler.