A relatora recomendou que o ex-presidente seja indiciado pelos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado
Instalada em 17 de maio, a CPI não será prorrogada. Ao final da apresentação, houve pedido de vista coletiva do relatório.
Novo texto é resultado de amplo debate com os setores envolvidos e visa a implementação de mecanismos eficazes de combate à notícias falsas
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que os senadores da CPI da Covid ficaram felizes com a visão dos auxiliares que atuam diretamente como o procurador-geral da República, Augusto Aras, e não vê problemas com a discordância sobre as conclusões do trabalho
O documento aprovado pelos senadores tem 1.289 páginas e responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro por considerar que ele cometeu pelo menos nove crimes
O relatório final de Renan Calheiros foi aprovado com sete votos favoráveis e quatro contrários
Os senadores da CPI da Covid votam nesta terça-feira (26) o relatório final de Renan Calheiros (MDB-AL) que ainda pode sofrer alterações. O presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), e o senador Eduardo Braga (MDB-AM), por exemplo, pedem que gestores do Amazonas sejam citados no documento
“Presidente, a gente tem respeito pelo cargo de Vossa Excelência, que é a maior autoridade deste país. Tenha certeza de que nós não vamos permitir que nenhum cidadão, seja a autoridade que for, ache que pode engavetar esse relatório”, avisou Omar Aziz
Além do presidente, serão responsabilizados os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni
O procurador-geral da República, Augusto Aras, comprometeu-se em se posicionar sobre o relatório em até 30 dias, assim que receber o texto a ser elaborado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL)