Boris Johnson paga para o govenro de Ruanda criar um programa de recepção de seus migrantes deportados, num plano criticado por organizações internacionais.
No memorial às vítimas, ele pediu a outros países, ao lado da França, para abrir seus arquivos durante o período do genocídio que tirou mais de 1 milhão de vidas, principalmente da etnia Tutsi.
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
A Costa do Marfim suspendeu, a partir desta segunda-feira (11), todas as ligações da sua companhia aérea nacional, Air Côte d'Ivoire, com os países afetados pelo ebola. Segundo fontes internacionais, o governo proibiu também a entrada de pessoas oriundas desses países ao território da Costa do Marfim. Até agora, nenhum caso de ebola foi registrado em solo marfinense, país vizinho da Libéria e da Guiné, onde um surto de ebola matou cerca de mil pessoas desde fevereiro.
Esse foi um dos maiores genocídios da história da humanidade, que teve origem em uma disputa de etnias e terminou com 800 mil mortos.
A capital do Ruanda, Kigali, marcou os 20 anos desde o genocídio que deixou 800 mil mortos, em 1994, nesta segunda-feira (7). Em um evento no estádio de Amahoro, milhares de pessoas reuniram-se para prestar homenagens, garantir a memória e escutar sobreviventes do massacre que durou 100 dias, com o respaldo do governo Hutu à matança da minoria Tutsi e dos Hutus que os protegiam.
Em abril, no Ruanda, completam-se 20 anos desde o massacre dos Tutsis, em 1994, por paramilitares e oficiais Hutus ligados ao governo. Neste cenário, o papel dos discursos de desumanização, de manipulação das diferenças identitárias por líderes políticos e a atuação das Nações Unidas ficaram no centro dos debates sobre este evento trágico que durou cerca de 100 dias e deixou 800 mil mortos, Tutsis e Hutus.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Cinco ruandeses foram presos nesta quinta-feira (30) pela polícia metropolitana britânica sob a suspeita de envolvimento no genocídio de 1994 no Ruanda, a pedido de promotores ruandeses. As informações foram averiguadas pelo jornal britânico The Independent. Os ruandeses, que têm vivido em diferentes endereços pela Grã Bretanha ao menos desde 2000, foram detidos por policiais da divisão especialista de extradição da Scotland Yard, a polícia britânica.
A absolvição de dois ex-ministros do governo vigente durante o genocídio no Ruanda em 1994 foi recebido com incredulidade, e oficiais descreveram a decisão como “revisionismo e negação do genocídio.” A decisão foi divulgada nesta terça-feira (05), em Arusha, Tanzania, sede do Tribunal Penal Internacional para o Ruanda.