O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a instar todas as partes do conflito sírio, nesta quarta-feira (18), a esforçarem-se por uma solução política à crise. O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Rasmussen, ao contrário, afirmou nesta quinta (19) que a “opção militar”, ou seja, a ameaça de agressão, precisa continuar sobre a mesa, enquanto o Conselho de Segurança da ONU discute uma resolução sobre o tema.
Quatro senadores estadunidenses urgiram a administração do presidente Barack Obama a impor sanções contra os bancos da Rússia que, segundo eles, financiam o Exército da Síria. O senador democrata Richard Blumenthal informou, nesta semana, que ele e mais três congressistas enviaram uma carta ao secretário do Tesouro, Jacob Lew, para pedir a medida, mesmo que o apoio do seu país aos grupos armados que combatem contra o governo constitucional do presidente Bashar al-Assad não seja escondido.
O chanceler da Rússia, Seguei Lavrov, declarou nesta terça-feira (17), à emissora Russia Today, que a resolução a ser votada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), em apoio à destruição do arsenal químico da Síria, não se referirá ao uso da força contra o país. O presidente Bashar Al-Assad agradeceu o apoio da Rússia contra a agressão, quando recebeu o vice-chanceler russo Serguei Riabkov, nesta quarta (18), e também uma delegação estadunidense contrária à agressão.
Além de investimentos, melhoria dos serviços aduaneiros poderá fazer do trans-porte ferroviário uma alternativa eficaz ao marítimo.
Por Iliá Dachkóvski, na Gazeta Russa
Quando Kathleen Troia McFarland, conhecida analista de segurança nacional da rede Fox News, que trabalhou na segurança nacional dos governos Nixon, Ford e Reagan e foi assessora de Henry Kissinger na Casa Branca, escreveu que “quem merece o Prêmio Nobel é Vladimir Pútin”, sem dúvida tinha em mente a crise síria.
Por M K Bhadrakumar, no Asia Times Online
A companhia russa Zarubiejneft obteve o direito de trabalhar no Irã. A empresa irá explorar o campo de Khayyam, uma das maiores jazidas de gás no mundo, cujas reservas se estimam em 260 bilhões de metros cúbicos.
A perícia diplomática da Rússia junto à vontade política das autoridades da Síria para pôr sob controle internacional suas armas químicas afasta atualmente a possibilidade de um ataque militar dos Estados Unidos, que há uma semana parecia iminente.
A Síria aplicará o plano negociado entre russos e norte-americanos de desmantelamento de seu arsenal químico depois que for aprovado pela ONU, e começou a elaborar a lista desses armamentos, declarou neste domingo (15) o ministro sírio da Informação à rede de televisão ITN.
Rússia e Estados Unidos chegaram a um acordo sobre a entrega das armas químicas da Síria à supervisão internacional e a subsequente destruição, segundo o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, em declarações à mídia internacional, neste sábado (14). Ao aceitar a proposta russa, o governo da Síria remeteu diversos documentos à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o seu arsenal e sobre a disposição para assinar a Convenção internacional sobre Armas Químicas.
O mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, reuniu-se nesta sexta-feira (13) com os chefes da diplomacia dos Estados Unidos e Rússia, John Kerry e Sergei Lavrov, respectivamente, no segundo dia de conversas entre ambos chanceleres sobre o tema sírio, realizado em Genebra.
O presidente russo estende a mão – de novo – a Barack Obama, dessa vez para tirá-lo da areia movediça constituída pela máfia que o cerca, lhe dá ordens e age contra os interesses dos cidadãos estadunidenses.
Por Baby Siqueira Abrão*, no Brasil de Fato
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, publicou um artigo contundente no jornal The New York Times, para pedir a aproximação de abordagens do seu país e dos EUA, na busca por uma solução política ao conflito sírio, em alternativa à empreitada intervencionista que o governo de Barack Obama desenha. A Rússia tem se empenhado na defesa da soberania síria, e desta vez, Putin escolheu dirigir-se diretamente aos cidadãos norte-americanos. Leia a íntegra do artigo, publicado nesta quarta (11).