Com a generosa cobertura da mídia falsamente moralista – em especial da TV Globo –, milhares de pessoas voltaram às ruas neste domingo (4) para defender os abusos da Lava-Jato e para endeusar o “carrasco” Sergio Moro. As “marchas contra a corrupção” ocorreram em cerca de 200 cidades. Elas foram organizadas por várias grupos golpistas, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua.]
Por Altamiro Borges*
A Operação Lava Jato, dentro de um contexto social e político honesto, teria sido um presente para o Brasil. Acho que ninguém discorda de que, um dia, seria necessário acabar com a cultura da corrupção que sempre ligou empreiteiros e políticos brasileiros.
Por Leandro Fortes*
O debate no Senado sobre a Lei Anticorrupção e de Abuso de Autoridade realizado nesta quinta-feira (1º/12) com a participação do juiz federal Sérgio Moro, Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, além de parlamentares como o senador Roberto Requião (PMDB-PR), relator do PL sobre o assunto, foi mais um episódio que desnuda a profunda crise institucional que o país enfrenta instaurada pelo golpe contra a democracia.
“Está embutida nesta ‘Petição de iniciativa popular’ a formação da ‘Comissão de Delação’, onde o delator será protegido pelo anonimato e, necessariamente, não precisa apresentar provas de sua delação. E os pequenos ditadores da Comissão, todos procuradores da PGR, decidirão quem será ou quem não será investigado, quem será e quem não será execrado publicamente por vazamentos seletivos de delações”.
Por *Manoel Fonseca
Em depoimento ao juiz Sergio Moro nesta quarta-feira (30), no processo em que Eduardo Cunha (PMDB) é acusado de se beneficiar de desvios na Petrobras, o ex-presidente Lula negou que tenha sido responsável por nomear indicados por partidos e aliados políticos para diretorias da estatal. Segundo ele, o Conselho Administrativo da companhia de petróleo tinha o verdadeiro poder nesses casos.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, barrou 21 das 41 perguntas formuladas pela defesa do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para Michel Temer (PMDB).
O juiz Sergio Moro negou a Lula prazo para um acordo de cooperação internacional que viabilizasse a coleta de depoimentos de duas testemunhas de defesa que encontram-se no exterior. Segundo o magistrado, os advogados do ex-presidente não explicaram por que essas testemunha são imprescindíveis para o julgamento do petista.
Por Cintia Alves, no Jornal GGN
Os depoimentos das testemunhas no processo contra Luiz Inácio Lula da Silva na 13ª Vara Federal de Curitiba tem reforçado que a denúncia do Ministério Público Federal aceita pelo juiz Sérgio Moro são baseadas apenas em convicções. Nesta quinta (24), foi ouvida a quinta testemunha de acusação, o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, que afirmou que não conhecia e não teve contato com Lula quando assumiu a diretoria, em 2003, e que não foi indicado pelo ex-presidente ao cargo.
Por Dayane Santos
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolaram nesta terça-feira (22) petição dirigida à 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba expondo mais uma vez que, na audiência realizada ontem, foram violadas duas disposições do Código de Processo Penal. Uma delas, contida no 212 caput, impõe ao juiz o dever de não admitir perguntas que não tenham relação com a causa.
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um forte embate com o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, e representantes do Ministério Público Federal (MPF) durante audiência realizada nesta segunda-feira (21) na Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, para oitiva de testemunhas de acusação do processo que envolve o tríplex no Guarujá (São Paulo).
Os advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira informaram em nota que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai comparecer a audiência de oitiva de testemunhas de acusação na Justiça Federal em Curitiba, Paraná. O juiz federal Sergio Moro aceitou pedido da defesa para que ele e a esposa Marisa Letícia sejam dispensados das audiências, que ocorrerá nos dias 21, 23 e 25 de novembro.
O juiz Sergio Moro voltou a negar uma série de pedidos da defesa do ex-presidente Lula, na ação em que o petista é acusado de receber propina da OAS em contrapartida aos contratos firmados entre a empreiteira e a Petrobras. No caso, Lula seria o dono oculto de um triplex que está em nome da OAS e nunca foi usado, além de ter sido beneficiado pelo custeio da manutenção do acervo presidencial pela Granero, terceirizada pela OAS.