Os servidores técnico admnistrativos das universidades federais, em greve há 22 dias, retornaram nesta terça-feira (28) ao Ministério do Planejamento para mais um ato público, após vigília realizada na segunda-feira (27). Na nova vigília, iniciada na tarde desta terça-feira, os representantes da categoriaprocuraram atrair a atenção da sociedade para a greve e distribuíram panfletos com a sua pauta.
Em ato unificado na Cidade Administrativa, cerca de 2 mil servidores, convocados pelo Sind-Saúde/MG, protestaram contra o descaso do governo do Estado com o funcionalismo público na manhã desta quarta-feira (15). Os trabalhadores e trabalhadoras, após ter o carro de som apreendido e serem impedidos de levar a manifestação para a porta do Palácio Tiradentes, gabinete do governador Antonio Anastasia, ocuparam as duas pistas da MG-010 por aproximadamente duas horas.
Durante reunião entre o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) e representante da reitoria da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) nessa quinta-feira, 2, o SISEPE-TO teve a confirmação de que o governador do Estado, Siqueira Campos (PSDB), autorizou o envio para a Casa Civil do projeto de lei que trata da revisão geral anual (data base) dos empregados da Unitins.
A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, reunida na última quarta-feira (13/4), acatou, por ampla maioria, a retirada de pauta do Projeto de Lei, que cria a previdência complementar do serviço público. O pedido foi feito pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), na sessão ordinária da Câmara, do dia anterior, para que os deputados pudessem qualificar o entendimento sobre o tema, ouvir os servidores, o governo e os especialistas no assunto.
Alvo frequente de críticas do ex-governador de Minas Gerais e senador Aécio Neves (PSDB), o crescimento do número de servidores e de cargos comissionados na administração não parece ser exclusividade do governo Lula. Nos oitos anos de gestão Aécio em Minas, o quadro de pessoal cresceu 30,9%, passando de 268,4 mil servidores em novembro de 2003 para 351,5 mil em novembro de 2010.
O funcionalismo público estadual realiza passeata no centro de São Paulo nesta sexta-feira (1º), por reivindicações como o cumprimento da data-base. No caso do Judiciário, os servidores sofrem com perdas salariais (21,98%, segundo as entidades), falta de infra-estrutura, déficit de funcionários e pressão dos juízes.
O governo pretende resgatar a proposta que limita o aumento real dos gastos com o funcionalismo público (governo federal, Legislativo e Judiciário). O tema será tratado como prioridade neste primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff.
Em ato representativo e de grande valor político, tomou posse, na última terça-feira (28/12), na sede da entidade, a nova Diretoria do Sindseps – Sindicato dos Servidores da Prefeitura Municipal do Salvador, gestão 2010/2013, na presença de associados, amigos, familiares e representantes das centrais sindicais, Adilson Araújo, presidente da CTB Bahia, e Valdemir Medeiros, diretor da CUT Bahia.
O Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep), maior entidade filiada à CUT no Maranhão, começou na última sexta-feira, 28, a reunião da diretoria plena para elaborar o plano de ações da gestão “Ampliar a luta e conquistar mais direitos”.
A participação do funcionalismo no mercado de trabalho brasileiro é inferior à média dos países desenvolvidos, embora os custos da folha de pagamento comprometam parcela maior do Produto Interno Bruto (PIB). O setor público responde por 12% dos postos de trabalho existentes no Brasil e custa 12% do PIB, enquanto os governos da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE) empregam 22% dos trabalhadores dos seus países e gastam 11,5% do PIB.
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados rejeitou, por unanimidade, nesta quarta-feira (12), o Projeto de Lei que limita em 2,5% o aumento anual de despesas com pessoal e encargos sociais até o ano 2019. O projeto, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi aprovado por unanimidade no Senado Federal em dezembro de 2009 e encaminhado para a Câmara no início do ano.
Os trabalhadores da saúde do Estado de São Paulo anunciaram uma paralização de 48 horas na próxima segunda-feira (22). Durante a semana, devem ser realizados atos nos hospitais e unidades de saúde para avaliar uma possível greve por tempo indeterminado.