Delegados de 11 países que apoiam os grupos chamados de oposição na Síria (entre os quais os grupos armados irregulares) começam nesta quarta-feira (22) em Amã, capital da Jordânia, uma reunião sobre o contexto atual, e para adotar decisões sobre o início das conversações com o Governo do país árabe.
A República Islâmica do Irã está disposta a participar da conferência internacional sobre o conflito na Síria se lhe for solicitado, anunciou nesta terça-feira (21) em Teerã o porta-voz oficial da chancelaria persa, Abbas Araqchi.
O chanceler da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou segunda-feira (20) que a urgência agora é que garantir que a oposição síria não imponha condições para participar da reunião internacional sobre a crise síria.
O exército de Israel anunciou nesta terça-feira (21) que as suas tropas alocadas nas Colinas de Golã sírias, invadidas e ocupadas pelo regime israelense desde 1967, realizaram “ataques precisos” contra alvos em território da Síria, supostamente depois de ter sido atacado, durante a noite passada.
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu destacou a possibilidade de a força aérea israelense levar a cabo mais agressões contra o território sírio, durante uma reunião semanal do seu gabinete, neste domingo (19). No começo de maio, a força aérea fez dois ataques à Síria, na região de Damasco, a capital, o que provocou a condenação de vários atores internacionais preocupados com a situação, mas não a da ONU.
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, voltou a desmentir que seu governo empregará armas químicas, como os governos de países ocidentais e regionais acusam, e previu uma possível invasão militar contra o país.
A imprensa da Síria informou nesta sexta-feira que cerca de 700 cidadãos europeus estão infiltrados no país como mercenários, pertencendo aos bandos armados opositores que pretendem derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad.
A Rússia reiterou nesta sexta-feira 917) seu apoio a outra conferência internacional sobre a Síria, sob a coordenação das Nações Unidas, e defendeu uma solução da crise mediante um acordo entre os sírios, sem ingerências externas nem condições pré-estabelecidas.
O chanceler russo Sergei Lavrov e o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon ressaltaram a necessidade de se solucionar a crise na Síria através do diálogo, dando fundamento ao Compromisso de Genebra (acordado em junho de 2012 e retomado pela Rússia e pelos EUA). Em uma coletiva de imprensa conjunta realizada nesta sexta-feira (17), com Ban, Lavrov disse que a Declaração de Genebra é a base para a ação da comunidade internacional, e que o seu país está comprometido com a união e a soberania da Síria.
De acordo com os relatos dos militares arrependidos que voltaram para o Exército sírio, na Jordânia existe um campo onde os oficiais estrangeiros, entre eles os do regime israelense, utilizam táticas como a mentira, a ameaça e as falsas promessas para atrair os militares.
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta quarta-feira (15) uma resolução sobre a Síria, apresentada pelo Catar, condenando o governo do presidente Bashar Al Assad.
O Ministério das Relações Exteriores russo anunciou nesta quarta-feira (15), que Moscou é contra uma nova resolução sobre a Síria “votada às pressas” na Assembleia Geral da ONU e pediu que os países membros das Nações Unidas apoiassem o acordo entre a Rússia e os Estados Unidos para a resolução do conflito no país árabe.