As áreas controladas pelo governo em Alepo, na Síria, foram atingidas pelo fogo dos terroristas. O ataque levou a vida de sete crianças e feriu dez. A mídia ocidental ignorou a tragédia, pois tal notícia não corresponde à posição ocidental em relação à crise na Síria.
A Câmara dos Comuns do Reino Unido discute a perspectiva de introdução de uma "zona de exclusão" aérea sobre Alepo e tais métodos da regularização da situação síria são apoiados pela candidata à presidência dos EUA Hillary Clinton.
Os recentes desenvolvimentos da situação na Síria vêm demonstrar que o imperialismo norte-americano continua apostado na brutal guerra de agressão contra a soberania e integridade territorial da República Árabe Síria e a tentar impor o afastamento do Governo sírio, dirigido pelo presidente Bashar al-Assad. Uma criminosa guerra que enfrenta, há mais de cinco anos, a notável e heróica resistência das forças patrióticas sírias, do povo sírio.
Por Pedro Guerreiro, no Jornal Avante
A situação atual na Síria contém todas as circunstâncias imagináveis que podem degenerar num conflito de proporções internacionais há muito inatingidas. Não apenas porque ali está tão à vista como na Ucrânia o frente-a-frente entre as duas principais potências mundiais, como é também nos escombros que se embrenham e confundem os mais ameaçadores conflitos regionais, ora agravados, e se ateiam com irresponsabilidade aventureira os mil e um rastilhos da ameaça terrorista global.
Por José Goulão*
"A Síria enfrenta uma campanha de mentiras desde o início da guerra, e portanto o fato de aceitá-las não fazem do presidente uma pessoa com credibilidade", afirmou em Damasco neta quinta-feira (6) o chefe de Estado Bashar al-Assad.
O ataque contra o comboio humanitário da ONU e Crescente Vermelho Árabe Sírio de 19 de setembro na Síria foi uma "encenação bem preparada", diz-se no relatório preliminar do grupo de investigadores independentes do Grupo Internacional de Apoio à Síria.
Moscou lamenta a saída dos EUA do diálogo sobre a Síria e espera que a razão política domine em Washington e os contatos bilaterais se reiniciem, disse o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov.
No dia 30 de setembro, a pedido do presidente Bashar al Assad, a Rússia iniciou o apoio aéreo à uma nação assediada pelas grandes potências ocidentais que promovem ações de centenas de grupos terroristas.
Por Pedro García Hernández
O governo da Rússia colocou em dúvida nesta quinta-feira (29) se as intenções dos Estados Unidos na Síria são de realmente combater a ação dos terroristas naquele país. A dúvida foi ventilada após comentários do departamento de Estado americano que prevê ações violentas contra Moscou.
"A Arábia Saudita e o Catar apoiam e financiam os terroristas na Síria e não vemos nenhuma mudança nesta tendência", afirmou a assessora presidencial do governo sírio Bouzeina Shaaban.
No dia 26 de setembro o jornal alemão Kölner Stadt Anzeiger, o principal da região de Colônia, publicou uma entrevista realizada pelo jornalista Jürgen Todenhöfer com um dos integrantes da Frente al-Nusra, uma organização terrorista "filiada" à rede Al-Qaida e que tem como objetivo derrubar o governo secular sírio e instalar um estado medieval fundamentalista "islâmico" na Síria. O terrorista afirma que, além de Arábia, Catar e Turquia, os EUA e Israel estão entre seus maiores aliados.
O presidente sírio, Bashar Assad, declarou em uma entrevista à agência Associated Press que os ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos EUA foram intencionais. De acordo com ele, os ataques duraram quase uma hora.