Os ataques da aviação de combate russa contra o Estado Islâmico provocaram uma agitação entre os terroristas, disse o embaixador sírio em Moscou, Riad Haddad, em entrevista à RIA-Novosti.
Os terroristas do Estado Islâmico suspenderam o funcionamento de todos os postos de controle na cidade de Raqqa, na Síria, e cancelaram todas as iniciativas públicas por causa da operação aérea russa, disse à agência russa Sputnik uma fonte em Raqqa.
Uma das organizações não governamentais que opera em território sírio, a White Helmets, divulgou na última semana de setembro falsas informações sobre os ataques aéreos da Rússia na Síria. A organização divulgou falsas evidências do alegadamente “desastroso” envolvimento russo na Síria.
Seis países, com os Estados Unidos na liderança, desencadeiam agora uma escalada na guerra midiática contra a Rússia, ao acusar a aviação do Kremlin de bombardear posições da oposição síria e exigir o fim dos ataques.
O pré-candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, fez a promessa de deportar os refugiados durante um discurso em New Hampshire. “Se eu ganhar, eles vão voltar. Eu estou dizendo a você, eles vão voltar”, disse Trump, sobre os refugiados que estão chegando aos EUA.
A Força Aérea Militar da Rússia (VVS, em russo) atacou de quarta para quinta-feira (1º/10) 8 posições do Estado Islâmico na Síria. Foram realizados mais de 20 voos de aviões caça-bombardeiros Sukhói-24m e Sukhói-25.
De acordo com o relatório Tendências Globais, divulgado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), o número de pessoas forçadas a deixar suas casas atingiu, em 2014, o nível recorde de 59,5 milhões em todo o mundo. O documento apontou ainda que existe uma tendência de crescimento observada desde 2011, quando se iniciou a guerra na Síria, provocando o maior volume de deslocamento no mundo nos últimos anos.
A acusação já fora feita anteriormente por Vladimir Putin: os Estados Unidos têm uma responsabilidade direta no atual fenômeno migratório para a Europa.
Por Pierre-Alain Depauw*
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou nesta quarta-feira (30) no Conselho de Segurança da ONU que as ações militares de seu país contra o Estado Islâmico (EI) só respondem ao confronto com terroristas.
As forças armadas da Rússia efetuaram nesta quarta-feira (30) ataques aéreos na Síria contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que bombardeiros realizaram ataques de alta precisão contra alvos do EI.
O embaixador da República Árabe da Síria, Ghassan Nseir, participou nesta segunda-feira (28), em Belo Horizonte, a convite do deputado federal, Wadson Ribeiro, do Encontro em Solidariedade ao Povo Sírio. A atividade, realizada na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), discutiu a situação do conflito na Síria — patrocinada por potências imperialistas — e a atual crise humanitária agravada pela ação do Estado Islâmico na região.
Israel realizou ataques de artilharia contra posições do exército sírio nas Colinas de Golã em resposta a um suposto míssil que teria cruzado a fronteira israelense, segundo afirma a agência AP citando como fonte o exército de Israel.