Especialistas das Nações Unidas que investigam o uso de armas químicas na Síria em três pontos específicos do país debatem com as autoridades "outras alegações em outros lugares", anunciou a organização multinacional nesta quarta-feira (21).
O Exército Árabe Sírio achou na parte norte da província litorânea de Latakia uma vala comum com cadáveres carbonizados e decompostos, informou nesta quarta-feira (21) a emissora de televisão estatal em Damasco.
O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião urgente para a tarde desta quarta-feira (21), em resposta às acusações feitas pela oposição de um suposto ataque do Exército da Síria, com armas químicas, contra um subúrbio da capital, Damasco. Após a reação de negação do governo, autoridades da Rússia também rechaçaram a denúncia, segundo a qual teriam morrido cerca de 1.300 pessoas.
Um grupo de peritos enviado pela Organização das Nações Unidas está na Síria para investigar as denúncias feitas sobre o uso de armas químicas, e o Ministério da Informação do país reagiu às notícias classificando-as como “falsas”. Segundo fontes da oposição síria, há centenas de vítimas fatais de um ataque lançado com armas químicas na zona de Ghouta, nas imediações da capital, Damasco, nesta quarta-feira (21), mas as denúncias têm sido questionadas.
O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe (LA) para a Síria, Lakhdar Brahimi, convidou o Irã para participar da segunda Conferência de Paz para a Síria, a ser realizada em Genebra, na Suíça, informou nesta terça-feira (20) a chancelaria do país persa.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) informou que o número de refugiados sírios que chegam ao Curdistão, no norte do Iraque, ultrapassou a marca de 30 mil pessoas, de acordo com as informações transmitidas nesta terça-feira (20), pela página oficial da ONU. Entre elas estão 2,1 mil crianças, segundo a mesma fonte.
A missão para investigar alegações sobre o uso de armas químicas na Síria iniciou o seu trabalho no país, nesta segunda-feira (19), de acordo com o portal de notícias da ONU. Uma nota do porta-voz do Secretário-Geral confirmou a chegada da equipe das Nações Unidas a Damasco no domingo (18), três dias após a aceitação formal dos termos de cooperação pelas autoridades sírias.
O secretário-geral do Partido Comunista da Síria, Ammar Bagdach, em uma entrevista concedida em Roma junto com o dirigente da Rede dos Comunistas, Sergio Cararo, declarou que se a Síria resistir à agressão imperialista que o país é submetido, cairão várias monarquias reacionárias, porque será evidenciado aos olhos das massas populares que existe uma outra alternativa.
O presidente da Síria, Bashar Al-Assad, assegurou neste domingo (18) que o país enfrenta o terrorismo e o erradicará. Assad deu declarações ao receber uma delegação de atores políticos, sindicais e sociais da Mauritânia, que realizam uma visita de vários dias na capital, Damasco.
Ao menos 11 pessoas morreram, entre estes mulheres e crianças, quando opositores armados dispararam contra um ônibus na estrada entre Hwash e Nasira, província central de Homs, na Síria, informou neste sábado (17) uma fonte do Ministério de Informação.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, publicou nesta quinta-feira (15) uma declaração anunciando que a equipe de investigação sobre o uso de armas químicas da ONU chegou a um consenso com o governo da Síria, que a havia convidado, sobre a via de cooperação para as investigações, e será enviada ao território do país para iniciar os trabalhos.
O ministro de Relações Exteriores do Irã, Ali Akhbar Salehi, e o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria, Lakkhdar Brahimi, defenderam nesta quarta-feira (14), mais uma vez, a necessidade de encontrar-se uma solução política para o conflito armado sírio.