A analista internacional Ana Prestes concorda que a provocação americana mexeu com um padrão diplomático, e dá início a uma nova estratégia chinesa
O imperialismo não pode fazer absolutamente nada por Taiwan a não ser fustigar a tentativa de transformar essa província chinesa em uma colônia norte-americana
“Os EUA, na prática, rasgam os tratados assinados, renegam as declarações conjuntas e estimulam abertamente as aspirações independentistas da ilha que a China considera uma província rebelde”.
Na ofensiva do imperialismo norte-americano (e seus aliados) contra a República Popular da China, a questão de Taiwan (Ilha Formosa) adquiriu nos últimos tempos contornos inquietantes.
O jornal Global Times, porta-voz oficioso da República Popular da China, publicou, nesta segunda-feira (16), um duro editorial advertindo seus compatriotas de Taiwan a não atuarem como peões da geopolítica americana. Leia, abaixo, a íntegra.
A especialista em Relações Internacionais Ana Prestes destaca, nesta quinta-feira (21), os novos ataques de Trump à China, no mesmo dia em que o governo local de Taiwan tomou posse para um segundo mandato. As notas tratam também dos planos da União Europeia para recuperar a economia do bloco e o fato de o Vietnã ter controlado a pandemia do coronavírus, entre outros temas.
Um tribunal de Taiwan manifestou o apoio, na quarta-feira (24), a favor do casamento entre homossexuais, um acórdão de princípio que torna a ilha na primeira região da Ásia a legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo.
Ma Xiaoguang, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, assinalou que qualquer atividade de "independência" de Taiwan terá firme oposição.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou nesta quinta-feira (19) que o país reconhece a política de Uma Só China.
Um porta-voz da parte continental da China expressou a oposição resoluta às todas as formas das atividades secessionistas da "Independência de Taiwan", incluindo as que buscam a separação através do assim chamado "referendo", "elaboração da Constituição" ou "emenda constitucional".
O presidente chinês Xi Jinping reuniu-se no último sábado (7), em Singapura, com o líder de Taiwan, Ma Ying-jeou, naquele que foi o primeiro encontro entre os líderes dos dois lados do Estreito de Taiwan nos últimos 66 anos – um marco histórico no desenvolvimento das relações. O encontrou representou um passo indispensável para o intercâmbio político de alto nível entre ambas as partes, possibilitando uma comunicação direta sem precedentes entre os líderes dos dois lados do Estreito.
Neste sábado (7) Xi Jinping e Ma Ying-jeou discutiram as relações bilaterais em Singapura. Os dois líderes apertaram as mãos antes de entrar na sala de reunião. No decorrer do encontro, Xi Jinping afirmou que as forças que apoiam a separação de Taiwan da China representam a principal ameaça ao desenvolvimento pacífico das relações bilaterais.