A permanência do advogado Ricardo Salles no posto de secretário particular do governador tucano Geraldo Alckmin está sendo questionada dentro e fora do próprio governo paulista. Nesta quarta-feira (3) o escritor e colunista da Agência Estado, Marcelo Rubens Paiva, pediu a Alckmin uma retratação pelas declarações públicas de seu assessor.
Projeto de lei que cria regras especiais e medidas preventivas para a investigação de crime de tortura de suspeitos detidos foi aprovado nesta terça-feira (2) pelo plenário da Câmara. Os deputados aprovaram ainda pena mais rigorosa para crimes de sequestro a grávidas ou doentes.
A Comissão da Verdade de São Paulo recebeu, nesta terça-feira (19), no Auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), às 10h30, a denúncia de um ex-preso político, que afirma ter sido interrogado por um representante diplomático americano junto com vários torturadores da repressão política da Ditadura Militar.
A Santa Sé partiu para a ofensiva e, pela primeira vez desde que Jorge Bergoglio foi designado papa pelos cardeais, entrou na polêmica sobre a atitude do argentino durante os anos da ditadura. O afável porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, rebateu as suspeitas que pesam sobre a igreja e o Papa Francisco a propósito de sua atuação branda durante a última ditadura argentina.
Por Eduardo Febbro, da Cidade do Vaticano
A família de Vladimir Herzog recebe nesta sexta-feira (15) uma versão retificada do atestado de óbito do jornalista, morto em 1975, durante a ditadura militar. Na certidão, revisada após determinação da Justiça, passa a constar como causa da morte "lesões e maus tratos sofridos durante o interrogatório em dependência do 2º Exército (DOI-Codi)", que substitui formalmente a versão de "asfixia mecânica por enforcamento".
A polêmica confirmação do próximo diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, John Brennan, será realizada nesta terça-feira (5), ainda que as dúvidas, questionamentos e protestos dos legisladores republicanos não tenham desvanecido.
No meio da tarde da sexta feira, 22 de fevereiro, a Suprema Corte de Justiça do Uruguai conseguiu uma façanha surpreendente e nem um pouco louvável. Por quatro votos a um, declarou inconstitucionais dois artigos de uma lei aprovada pelo Congresso em 2011 e que terminava com a impunidade assegurada aos que praticaram terrorismo de Estado durante a ditadura que durou de 1973 a 1985.
Por Eric Nepomuceno*, na Carta Maior
Os levantamentos feitos pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) estimam que 50 mil pessoas foram, de alguma forma, afetadas e tiveram direitos violados pela repressão durante a ditadura militar. O número inclui presos, exilados, torturados, mas também familiares que perderam algum parente nas ações durante o período de 1964 a 1985, além de pessoas que sofreram algum tipo de perseguição.
Formada na Assembléia Legislativa de São Paulo, a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva investiga o vínculo do atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marín com a repressão durante a ditadura militar brasileira (1964-1985).
Seis dias após Arafat Jaradat ser preso pelo exército de Israel e pelo Shin Bet (agência de inteligência israelense), ele estava morto. Entre o dia de sua detenção, 18 de fevereiro, e o dia de sua morte, 23 de fevereiro, seu advogado, Kamil Sabbagh, encontrou-se com Arafat apenas uma vez: perante um juiz militar, no centro Kishon de interrogatório do Shin Bet.
Por vários dias tenho pensado em ti, Carlos Alexandre. Teu desaparecimento atingiu-me numa tranquila e chuvosa tarde de domingo, daquelas preguiçosas, silentes, onde tudo, o tempo e as pessoas parecem imperturbáveis.
Por Paulo Fonteles Filho*
Nesta quinta-feira (21), Contardo Calligaris na Folha de S. Paulo deu à sua coluna o mesmo título desta agora. Disse ele:
Por Urariano Mota