O ex-agente da CIA José A. Rodríguez Jr., interrogador dos principais líderes da o Qaeda presos no cárcere dos Estados Unidos em Guantânamo, Cuba, defendeu nesta quinta-feira (3) a aplicação de torturas aos réus.
O ex-agente da CIA José A. Rodríguez Jr., interrogador dos principais líderes da Al-Qaida presos no campo de concentração dos Estados Unidos na base ilegal de Guantânamo, Cuba, defendeu nesta quinta-feira a aplicação de torturas aos réus.
Á Joel Vasconcelos dos Santos e Lincoln Bicalho Roque, heróis da juventude e do povo brasileiro,
Por Augusto Buonicore*
O Departamento de Imigração da Suécia (Migrationsverket) acusou recentemente ter recebido um pedido de asilo de um cidadão estadunidense. Yonas Fikre, muçulmano, revela que autoridades dos Estados Unidos estão por trás de sua prisão nos Emirados Árabes Unidos no ano passado e que por isso passou mais de 100 dias detido e torturado.
A viúva e a filha do operário Manuel Fiel Filho agradeceram aos parlamentares da Comissão Parlamentar da Verdade, ligada à Comissão de Direitos Humanos da Câmara, a homenagem e lembrança do operário morto pela ditadura militar. Na audiência, realizada nesta terça-feira (17), foi exibido o filme "Perdão, Mister Fiel", seguido de debate sobre a história de Fiel Filho. As duas mulheres manifestaram esperança de que a Câmara consiga descobrir a verdade sobre o crime que ainda não foi elucidado.
A Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, ligada à Comissão de Direitos Humanos da Câmara, promoverá nesta terça-feira (17) a exibição do filme "Perdão, Mister Fiel", do diretor Jorge Oliveira, sobre a história do operário Manuel Fiel Filho, morto pela ditadura militar no Brasil. Após a exibição do filme, haverá uma audiência pública com a participação do diretor do documentário, Jorge Oliveira, e da viúva do operário, Thereza de Lourdes Martins Fiel.
Se, na economia, o Brasil é o gigante da América do Sul, no terreno da busca da Verdade, da Justiça e da Memória, a Argentina é a referência principal com uma história de busca da verdade, construção da justiça e reconstrução da memória.
Aqueles que hoje desafiam a mudez do esquecimento e dizem, em voz alta, onde moram os que entraram pelos escaninhos da ditadura brasileira para torturar, estuprar, assassinar, sequestrar e ocultar cadáveres honram o país.
Por Vladimir Safatle*
Passaram-se quase trinta e quatro anos do momento em que, na rodoviária de Porto Alegre, a polícia brasileira prendeu a uruguaia Lilián Celiberti. Depois daquele dia, a então militante de oposição à ditadura do Uruguai (1973-1985) foi torturada, presenciou a prisão dos filhos e foi separada deles.
Por Daniella Cambaúva e Waldemar José
O tempo é sempre relativo e implacável quando se trata do esquecimento de sofrimentos atrozes, como os dos pais, viúvos e órfãos das vítimas da ditadura. O único remédio é lembrar e pedir justiça. Recorde aqui os últimos momentos da vida de João Batista Drummond, mártir e herói do PCdoB assassinado pelos militares na Chacina da Lapa, há 35 anos. Parece que foi ontem. A sentença da ação que pede a retificação do seu óbito deve sair em dez dias.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), entidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), notificou nesta semana o Estado brasileiro sobre denúncias referentes às circunstâncias da morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1975.
O Ministério Público Federal (MPF) deve entrar nas próximas semanas com ações criminais contra militares pelo desaparecimento de, pelo menos, 24 pessoas no estado de São Paulo durante o período da ditadura militar (1964-1985). A tese será a mesma da denúncia contra o coronel reformado do Exército Sebastião Curió por causa do desaparecimento de cinco integrantes da Guerrilha do Araguaia.