A professora e filósofa Marilena Chaui apresenta seus três motivos para apoiar o projeto Tarifa Zero de São Paulo.
Diante da grande polêmica envolvendo o aumento da tarifa no transporte coletivo de Goiânia, é preciso fazer uma reflexão sobre esse importante tema e sobre as causas, tanto desse injusto reajuste, quanto da reação popular que se dá desde o anúncio da medida.
Por Isaura Lemos*
O Teatro Municipal de São Paulo, na praça Ramos de Azevedo (região central de São Paulo) foi evacuado por volta das 15 horas desta quinta-feira (13) para ser ocupado pelo batalhão da Polícia Militar, que já está no local por causa da manifestação contra o aumento do transporte coletivo, marcada para as 17 horas de hoje em frente ao local.
Durante dois dias seguidos da semana passada, milhares de jovens se mobilizaram em pelo menos quatro cidades do país para reivindicar a redução do valor da tarifa do transporte público. Nesta terça-feira (11), um novo protesto que está marcado em São Paulo (SP) promete ser ainda maior. Para Virgína Barros, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), os atos são legítimos e contribuem para a abertura de um diálogo com a sociedade para debater a qualidade do serviço oferecido.
O juiz Fernando de Mello Xavier, da 1° Vara da Pública Estadual de Goiânia, determinou na tarde desta segunda-feira (10), a suspensão imediata da cobrança do valor de R$ 3,00 da tarifa do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia.
Os trabalhadores do transporte público de Florianópolis decidiram pela greve da categoria. Em assembleia, que iniciou por volta das 22h30, foi analisada a proposta apresentada pelo sindicato patronal. A decisão foi tomada por volta das 0h desta segunda-feira (10). Greve será por tempo indeterminado.
Mais de cinco mil manifestantes voltaram às ruas da capital paulista em protesto contra o aumento da tarifa de ônibus na noite desta sexta-feira (7). Eles ocuparam a pista local na marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, após bloquearem as duas faixas da avenida Faria Lima e da Eusébio Matoso.
Protestos de estudantes contra o aumento das tarifas no transporte público terminaram em tumulto. Em São Paulo, onde a tropa de choque foi acionada para retirar 6 mil manifestantes que ocupavam a Avenida Paulista. O uso excessivo de gás lacrimogêneo e balas de borracha pela Polícia Militar é um dos principais assuntos nas redes sociais nesta sexta-feira (7), onde começou a mobilização. Novo ato está marcado para hoje.
O prefeito Pedro Bigardi (PCdoB) anunciou nesta quarta-feira (5) que a tarifa dos ônibus urbanos de Jundiaí não vai sofrer reajuste, mantendo-se nos atuais R$ 3,00. A informação surpreendeu os jornalistas presentes à coletiva de imprensa que, certos que a tarifa ia subir, especulavam entre si qual seria o valor do reajuste.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que o governo vai adotar medidas para desonerar do PIS e da Cofins as passagens de ônibus, em mais uma das iniciativas para combater a inflação. “Está confirmada sim, a retirada do PIS/Cofins das passagens de ônibus”, disse nesta quinta (23) ao chegar ao Ministério da Fazenda.
Usuários do transporte público que esperavam ônibus na Estação Pirajá, em Salvador, fecharam o terminal rodoviário na noite de quarta-feira (22). Em plena campanha salarial, os rodoviários do estado da Bahia divulgaram nota para esclarecer que a manifestação não foi promovida pela categoria.
Brasil continua a adiar construção de malha ferroviária, porque não haveria condições para tanto. Todos os dados demonstram: é argumento falso.
Por Celso Vicenzi*, no blog Outras Palavras