O Senado aprovou nesta terça-feira (16) o Estatuto da Juventude, que tramitava no Congresso Nacional há uma década, e que beneficia mais de 53 milhões de brasileiros com idades entre 15 e 29 anos. Embora a aparência mais visível do projeto seja a questão da meia-entrada, o Estatuto assegura direitos mais amplos e fundamentais, referentes à educação, profissionalização, saúde, trabalho, lazer, mobilidade e acesso à Justiça.
Por José Carlos Ruy, para o Vermelho
As pautas da juventude de Natal (RN) ocuparam as ruas da cidade com mais de 500 jovens que unificados pela Jornada Nacional de Lutas, pediram um basta ao extermínio da juventude brasileira e ampliação do financiamento público para educação.
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) lançou nota oficial repudiando a proposta de redução da maioridade penal. “Reduzir de 18 para 16 a idade penal tem como base as marcas da desigualdade social, estamos falando de jovens que estão fora das salas de aula, sem acesso a nenhum tipo de políticas públicas para sua formação além desta nova emenda”, diz a nota em referência a Emenda Constitucional que está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
De geração em geração, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), marcada pela inquietação responsável por fazer do movimento secundarista uma grande mobilização de massas, no dia 25 de julho de 2012 comemorou junto a todo povo brasileiro seus 64 anos de luta. No histórico, ruas ocupadas com milhares de jovens em marcha, caras pintadas, cartazes, bandeiras, avenidas paradas e palavras de ordem que ecoam e repercutem na voz das gerações herdeiras.
A Comissão Especial que analisa o Plano Nacional de Educação viveu na noite de terça-feira (26) um momento histórico para a educação brasileira. A aprovada, por unanimidade da meta que destina 10% do PIB para financiamento da educação, foi comemorado com todo o plenário pulando e cantando o Hino Nacional. O texto segue agora para o Senado.
Responsável pelos setores de passaportes e vistos do consulado-geral em Frankfurt, na Alemanha, o vice-cônsul brasileiro Danilo Zimbres já não ostenta a vasta cabeleira encaracolada de 20 anos atrás. Líder estudantil durante o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, o ex-cara-pintada se desfiliou do PT e ingressou na carreira do Itamaraty.
Vinte anos depois do movimento “Fora Collor”, a Revista Fórum reencontra os personagens caras- pintadas e conta passagens inéditas da última manifestação massiva da história brasileira.
Por Pedro Venceslau
O Ocupe Brasília chega ao fim depois de permanecer durante uma semana acampado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília (DF). De mãos dadas, estudantes de diversas partes do país formaram um circulo imenso no Salão Azul do Senado para promover uma “pelada” de encerramento para protestar a demora na aprovação do Estatuto da Juventude.
Foram aprovadas propostas sobre a democratização no acesso e permanência no Ensino Superior e Ensino Técnico no terceiro dia da 2ª Conferência Nacional de Juventude, em Brasília (DF), no domingo (11). Durante as plenárias de eixo, as propostas votadas nos Grupos de Trabalho do dia anterior foram, novamente, à votação.
A posse da nova diretoria da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), na manhã desta quinta-feira (8), aconteceu no acampamento dos estudantes na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Muitos parlamentares – alguns oriundos do movimento estudantil – e representantes do Ministério da Educação (Mec) se uniram aos estudantes nas comemorações das conquistas e no compromisso com as lutas futuras.
Nesta terça-feira (6), acampados em barracas de camping, no gramado em frente ao Congresso Nacional, pouco mais de 150 estudantes prometem fazer um dia de manifestações na Esplanada dos Ministérios. Eles vão se unir a representantes de todo o Brasil para defender que, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos em educação. A meta deve ser incluída no Plano Nacional de Educação (PNE).
“Vou embora, tá na hora de voltar pro Amazonas
Na cidade, na saudade choro tanto
Que meu pranto feito rio se fez mar…”
João Donato