O presidente russo Vladimir Putin, a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande, e o presidente ucraniano Petro Poroshenko realizaram uma conversa telefônica em conjunto, neste domingo (29), quando os líderes da Rússia, Alemanha e França pediram a prorrogação do cessar-fogo no leste da Ucrânia.
A Ucrânia estendeu nesta sexta-feira o cessar-fogo do Exército contra os separatistas pró-Rússia até o dia 30 de junho. No entanto, os confrontos no leste da Ucrânia prosseguem neste sábado, apesar da prorrogação da trégua.
A nova rodada de conversas para uma solução ao conflito no sudeste da Ucrânia anunciada para esta sexta-feira (27) ficou em dúvida depois da ameaça feita quinta-feira (26) pelo presidente Pioter Poroshenko de reiniciar bombardeios na região.
O número de refugiados ucranianos na Rússia alcançou o de 110 mil pessoas, enquanto outros 54 mil foram forçados a deslocarem-se internamente, deixando suas casas ou cidades devido à violência na Ucrânia. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (27) pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
A União Europeia (UE) assinou acordos de associação com a Ucrânia, a Moldávia e a Geórgia, nesta sexta-feira (27), em Bruxelas, Bélgica. Apesar das amplas críticas às políticas europeias, sobretudo em tempos de crise profunda, respondida com arrocho e empobrecimento, o presidente do Conselho Europeu, Herman Von Rompuy, referiu-se ao momento da assinatura como "uma data de importante significado para a Europa" e disse que os três países, "a partir de hoje, terão maior apoio da UE."
O Conselho Supremo da autoproclamada República Popular de Lugansk votou nesta quarta-feira (25) uma ata constitucional sobre a formação da União das Repúblicas Populares. O texto do documento foi divulgado numa reunião do Conselho por Oleg Tsarev, líder do movimento pró-russo e antigo deputado da Suprema Rada.
Belarus defende o diálogo e uma solução negociada no diferendo na Ucrânia, declarou nesta quarta-feira (25) em Minsk o ministro belarusso de Relações Exteriores, Vladimir Makei.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs que a Câmara Alta suspenda a resolução aprovada em 1º de março, que permite ao chefe de Estado o uso das forças armadas no território da Ucrânia, de acordo com o secretariado de imprensa da Presidência, citado pela agência russa Itar-Tass, nesta terça-feira (24).
O chanceler russo, Serguei Lavrov, voltou a defender na segunda-feira (23) a necessidade de um cessar-fogo consistente no sudeste da Ucrânia como premissa essencial para o começo de um processo negociador entre todas as partes em conflito.
O presidente da Ucrânia Petro Poroshenko anunciou o cessar-fogo no leste da Ucrânia, suspendendo a operação militar lançada há dois meses pelo governo interino recém-substituído contra os civis. Manifestantes contrários ao golpe de Estado que culminou na derrubada do governo em fevereiro terão de depor ou destruir suas armas, disse o Ministério do Interior em sua página oficial. Forças de defesa civil já responderam rechaçar a proposta enquanto as tropas ucranianas não forem retiradas.
A crise política na Ucrânia provocou mudanças na sociedade russa e, em particular, em sua percepção sobre o nacionalismo. A maioria dos russos considera que em Kiev ocorreu um golpe de estado de caráter nacionalista e fascista e não uma revolução democrática, segundo relata a edição desta segunda-feira, 16, do jornal Kommersant, citando uma pesquisa feita no país com 1.500 pessoas.
Aumenta para três o número de mortos pela explosão contra o veículo do presidente do Conselho Supremo da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, que atribuiu o acontecimento a um atentado nesta sexta-feira (13) em Moscou.