Os Estados Unidos enviarão apoio militar adicional à Ucrânia e garantirão treinamento às suas forças de segurança e do Exército, prometeu o presidente Barack Obama, nesta quarta-feira (4), em viagem à Europa. A declaração acontece um dia depois da sua promessa de mais US$ 1 bilhão para tropas e exercícios militares no leste europeu, na escalada da presença ocidental agressiva na região em provocação à Rússia e respaldo ao golpe de Estado na Ucrânia e à operação militar de Kiev contra os civis.
A chancelaria russa qualificou nesta terça-feira como um crime contra o povo os ataques aéreos da Ucrânia à administração da autoproclamada República Popular de Lugansk, que sacrificaram vidas civis, entre elas a da ministra de Saúde Natalia Arkhípova.
O ministro russo das Relações Exteriores Serguei Lavrov anunciou que Moscou submeteria um projeto de resolução ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, para a estabilização da situação ucraniana, nesta segunda-feira (2). A proposta pede o fim imediato das hostilidades e a criação de corredores humanitários no leste do país, mas os EUA reagiram dizendo que a Rússia "não se esforça" por fazer com que os grupos que classifica de "pró-russos" baixem as armas.
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama chega à Europa nesta terça-feira (3) para uma visita de quatro dias à Polônia, Bélgica e França, urgindo seus aliados a exercerem mais pressão sobre a Rússia na questão da crise ucraniana. Sua primeira reunião será com o presidente polonês e o primeiro-ministro e, na quarta-feira (4), Obama encontrará o presidente recém-eleito na Ucrânia, o magnata Petro Poroshenko.
A ampliação e o reforço financeiro da Otan estão em curso, de acordo com a última reunião dos chefes de Estado Maior dos países membros, realizada em Bruxelas, que abordou “questões fulcrais de estratégia mesmo na presença de representantes de Estados que não integram a aliança”, revela um assessor militar bem informado sobre o encontro.
Por Pilar Camacho, de Bruxelas para o Jornalistas sem Fronteiras
As forças regulares ucranianas usam munições de alto calibre em bombardeios massivos contra setores residenciais no sudeste do país, apesar de proibidas por convenções internacionais, denunciou nesta sexta-feira (30) um dos líderes populares na região de Donetsk.
O ministro interino da Defesa da Ucrânia Mikhail Koval anunciou, durante uma coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (30), que o Exército ucraniano manterá a operação militar no leste do país até que a situação “se estabilize”. A operação, classificada de “antiterrorista” pelo governo interino que se seguiu ao golpe de Estado, em fevereiro, visa combater os civis do leste que rechaçam a legitimidade das autoridades.
A Ucrânia recebeu esta quinta-feira (29) US$ 750 milhões do Banco Mundial no âmbito do projeto "primeiro empréstimo para políticas de desenvolvimento", relata o serviço de imprensa do Ministério das Finanças da Ucrânia.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) confirmou esta quinta-feira (29) o sequestro de quatro observadores. No entanto, o serviço de imprensa da OSCE não pode confirmar que a organização está em contato com eles e sabe sua localização.
O quartel da Guarda Nacional ucraniana passou nesta quinta-feira (29) ao controle das milícias populares de Lugansk após longos confrontos e a rendição dos soldados que participam na operação militar-policial no sudeste do país.
Os líderes da Rússia, Cazaquistão e Bielorrússia assinaram um tratado que constitui a União Econômica Euroasiática (UEE), nesta quinta-feira (29). Os presidentes Vladmir Putin, Nursultan Nazarbayev e Alexander Lukashenko, respectivamente, reuniram-se na capital do Cazaquistão, Astana, para finalizar a questão que envolve países detentores de significativos recursos energéticos e que pode incluir, ainda neste ano, mais dois vizinhos, enquanto a Ucrânia é levada em direção à União Europeia.
Um ditador como o general que derrubou o governo de Salvador Allende no Chile, Augusto Pinochet, é a proposta da revista norte-americana Forbes para resolver a crise na Ucrânia, destacam hoje meios de comunicação russos.