Para Renildo Calheiros (PE) é inaceitável que agência receba ameaças para impedir vacinação de crianças contra coronavírus
Em meio ao caos econômico, político e judicial que Bolsonaro se encontra mergulhado no Brasil, o presidente distribui “castelos de fumaça” em Roma sobre sua popularidade e realizações, constrangendo interlocutores.
‘Já são, no mínimo, centenas as inverdades sobre o SARS-CoV-2 alardeadas no Brasil por autoridades cujo papel deveria ser resguardar e não expor a população a riscos’, disse a Associação Médica Brasileira.
Entidades de trabalhadores denunciam resultado das políticas do “desgoverno Bolsonaro”, que inclui 55% da população sofrendo insegurança alimentar, quase 90 milhões de pessoas que passam fome e 32 milhões de trabalhadores que estão desempregados. Em nota, defendem que a renda de proteção seja de R$ 600,00 e, nos casos especiais como as mães chefes de família, de R$ 1.200,00.
A cobertura anedótica da mídia estrangeira enfatizou a pizza na sarjeta, a recusa da vacina de Boris Johnson ou a propaganda de cloroquina na ONU. O “código de honra” da ONU, de só entrar gente vacinada, e o foco na gestão das vacinas em todos os discursos aumentaram o constrangimento.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, deixou clara sua posição, pedindo aos países que imponham uma moratória sobre os reforços até que 10% das pessoas em todos os países sejam vacinadas. Seu apelo surge em meio a preocupações crescentes sobre o lento progresso na obtenção das vacinas covid-19 para pessoas em países de baixa renda.
Mesmo sem capacidade financeira, a empresa FIB Bank ofereceu garantia financeira de R$ 80,7 milhões para o contrato irregular da Precisa Medicamentos com o Ministério da Saúde
Cenário americano mostra experiência similar à gestão caótica brasileira, com o agravante da total ausência de um sistema de saúde pública.
A empresa FIB Bank, que apesar do nome não é banco e nem tem autorização do BC para funcionar como instituição financeira, forneceu a Precisa uma “carta fiança” de R$ 80,7 milhões, ou seja, 5% do contrato assinado com o Ministério da Saúde
Apesar do nome, o FIB Bank não é um banco e não tem autorização do Banco Central para atuar como instituição financeira. Mesmo assim, deu aval para a Precisa Medicamentos na negociação com o Ministério da Saúde para a venda de 20 milhões de doses da vacina Covaxin
Análise de amostras de sangue mostrou que só um terço dos homens acima de 55 anos desenvolveu forte resposta de anticorpos ou celular com a vacina. Autores da pesquisa recomendam a aplicação de uma terceira dose, priorizando os maiores de 80 anos
Autoridades médicas apontam para o alto contágio favorecido pela variante Delta. Dados mostram que a vacina tem eficácia para reduzir casos graves.