O presidente do Equador, Rafael Correa, defendeu a atuação de seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, durante uma intervenção na Universidade de Harvard nesta quarta-feira (9). Correa ressaltou a gestão de Maduro diante da crise que vive a Venezuela e criticou a atitude violenta de setores da oposição.
Governo e oposição na Venezuela fazem, nesta quinta-feira (10), uma reunião formal em busca de soluções comuns para a crise que persiste há alguns meses no país. Depois de reiterados chamados do presidente Nicolás Maduro, finalmente a direita venezuelana aceitou a reunião, que será acompanhada por três chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) escolhidos para intermediar a discussão entre as partes. Entre eles está o ministro brasileiro Luiz Alberto Figueiredo Machado.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse nessa terça-feira (8) que Washington não avançará com medidas contra a Venezuela enquanto decorrerem ações de mediação que possam conduzir a um diálogo entre o governo e a oposição.
A defesa da autodeterminação da Venezuela e as críticas a manobras de desestabilização do governo Nicolás Maduro que estariam sendo promovidas pela oposição marcaram o debate sobre a crise política no país vizinho promovido nesta segunda-feira (7) pelo Parlamento do Mercosul (Parlasul). A iniciativa de propor o debate foi da representação venezuelana, que participou pela primeira vez de forma plena, com direito a voz e voto, de uma sessão.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que os protestos no país estão sendo fomentados pelos Estados Unidos, em uma tentativa de derrubar o governo para se aproveitar do petróleo venezuelano. Maduro definiu a estratégia como uma espécie de "golpe de Estado em câmera lenta", comparando a situação à crise ucraniana.
Mark Weisbrot foi enviado a Caracas pelo jornal inglês The Guardian, logo no início dos protestos contra o governo de Maduro. Como ele mesmo escreve, foi para a Venezuela com a visão estereotipada que os meios de comunicação oferecem ao público, mas o que viu foi algo muito diferente.
Durante a recente visita ao Senado brasileiro da ex-deputada venezuelana María Corina Machado, a senadora Vanessa Grazziotini (PCdoB-AM) apresentou informações sobre o que de fato está acontecendo na Venezuela. O site venezuelano aporrea.org apresenta em vídeo a fala da senadora brasileira que mostra as evidências da tentativa da oposição, com a ajuda dos Estados Unidos, de derrubar o governo eleito democraticamente pelo povo venezuelano.
A Venezuela, que participou pela primeira vez com direito a voz e voto nesta segunda-feira (7) de uma sessão do Parlamento do Mercosul (Parlasul), já dispõe de um cargo na Mesa Diretora do órgão legislativo regional. Por indicação de sua bancada, o deputado Saúl Ortega foi eleito, por unanimidade, vice-presidente venezuelano do Parlasul.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que deve se reunir nesta terça-feira (8) com uma delegação da oposição. A decisão é resultado de um pedido dos ministros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que estão reunidos em Caracas, a fim de facilitar o diálogo.
No dia 2 de abril, a deputada venezuelana cassada María Corina Machado iniciou visita ao Brasil participando de sessão na comissão de relações exteriores do Senado Federal a convite do senador Ricardo Ferraço. Foi recebida com protestos de movimentos sociais que a chamavam de golpista e aclamada por líderes da oposição.
Por Pedro Silva Barros, na Carta Maior
Os comunistas venezuelanos alertaram nesta segunda-feira (7) sobre a implementação de outra escalada da oposição para desestabilizar o país, com novos planos destinados a recrudescer as ações violentas.
As brigadas operárias na Venezuela estão sendo organizadas para garantir a defesa integral do país, afirmou nesta segunda-feira (7) o presidente da Central Bolivariana Socialista de Trabalhadores, Wills Rangel.