Parlamentares ultraconservadores atuam do Congresso Nacional para retroceder em direitos conquistados
“A violência política contra as mulheres não é um problema individual, nem contra um partido específico. É um problema coletivo, que impacta diretamente na democracia brasileira e no caminhar por uma sociedade mais justa e mais igualitária.”
Levantamento realizado durante a pandemia em parceria colaborativa entre a Amazônia Real, AzMina, Agência Eco Nordeste, #Colabora, Portal Catarinas, Marco Zero Conteúdo e Ponte Jornalismo.
A parlamentar do Psol foi vítima de agressão sexual praticada pelo deputado Fernando Cury (Cidadania) dentro do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Deputadas tentaram ajustar texto para abranger proteção a mulheres trans, mas maioria votou contra. Entre outros pontos, texto prevê a prisão de quem assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar candidatas ou detentoras de mandato eletivo
Proposta aguarda deliberação no Senado desde julho. Alice Portugal (PCdoB-BA) lembra que casos de violência contra as mulheres cresceram exponencialmente durante a pandemia e cobra celeridade dos senadores
Infelizmente, a realidade nos Tribunais é que as mulheres não são consideradas vítimas e sim culpadas pela violência que sofrem.
Manifestações em diversas capitais foram marcadas para sábado (7) e domingo em protesto à condução do caso de estupro da promoter Mariana Ferrer
“Toda vez que uma mulher é desrespeitada como mulher por quem quer calar sua voz e afetar a liderança política que ela exerce, a democracia é destruída”, diz um trecho do manifesto lançado nesta quinta-feira (15)
Foram 497 casos de feminicídio reportados entre março e agosto, mostra monitoramento da violência feito por mídias independentes.
A pandemia de coronavírus levou grande parte da vida diária – trabalho, escola, socialização – para o ambiente online. Infelizmente, os autores de violência contra mulheres e meninas também estão cada vez mais se voltando para a tecnologia em resposta à pandemia.
Logo nos primeiros dias de quarentena, várias instituições notaram que a situação de isolamento das famílias em casa seria um facilitador para os criminosos e levaria a números ainda mais trágicos