Quinteto fica incompleto

A cultura pernambucana perdeu, hoje, um de seus maiores representantes. Faleceu na manhã desta quinta-feira (29), Toinho Alves, do grupo Quinteto Violado. O músico estava em casa quando sofreu um infarto fulminante. O velório acontece a partir das 18h, no

Toinho e o Quinteto Violado mantinham uma relação muito próxima com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Pernambuco. O grupo se apresentou num evento pela anistia, promovido pelos comunistas no início dos anos 80. Em 2002, a relação entre partido e banda se estreitou ainda mais, pois naquele ano o Partido Comunista comemorava 80 anos de existência e o grupo 30 anos de estrada. O Quinteto também contribuiu musicalmente para algumas campanhas políticas do PCdoB, desenvolvendo jingles para os políticos do partido.


 


Toinho Alves era natural de Garanhuns e foi o idealizador do grupo Quinteto Violado, criado em 1972, junto ao amigo Marcelo Melo. Ele era respeitado no meio musical não só por seu talento como cantor e músico, mas por também comandar os arranjos, repertório, produção artística dos discos e direção musical dos espetáculos do Quinteto.


 


Do Recife,
Daniel Vilarouca