Produtores rurais de malva e juta recebem pagamento

Foi entregue hoje (29), em Manacapuru, aos juticultores o pagamento da subvenção econômica da juta e malva. O valor total do pagamento será de R$ 669 mil. O dinheiro beneficiará 400 famílias de produtores rurais. Manacapuru é um dos maiores produtores do pólo de juta e malva do Brasil e responsável por grande parte da produção estadual.

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), trabalha para dar aos produtores rurais, maior segurança na produção garantindo um subsídio de até R$0,20 por quilo da juta e malva comercializado.

O repasse é promovido pelo Governo do Estado desde 2004. O recurso sai da Sepror e é operacionalizado pela Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS). O pagamento da subvenção é uma iniciativa que visa valorizar a renda do pequeno produtor e com isso estimular a geração de empregos na região.

Para a presidente da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (COMAPEM), Eliana Medeiro, é de grande importância o pagamento dessa subvenção. “Com a enchente, a produção foi praticamente perdida, e com isso os produtores rurais ficaram sem dinheiro para o plantio e limpeza de novas áreas de cultivo”, afirmou Eliana Medeiro.

Aproximadamente 50 kg de malva e 10 kg de juta já foram semeadas na propriedade de Milzon Pereira da Silva, localizada na comunidade Cristo Salvador. “Recebendo esse dinheiro vou investir na limpeza do meu plantio, já que perdi toda minha produção nessa cheia”, disse Milzon.

De acordo com o secretário de Estado da Produção Rural, deputado Eron Bezerra, sem o setor primário bem organizado, nada se desenvolve. “Este ano, fizemos uma parceria com a prefeitura para minimizar os efeitos da enchente que prejudicou em grande parte a produção”, afirmou Bezerra. “Já investimos R$ 4.3 milhões em Manacapuru. Todo esse recurso alimenta a economia do município”, destacou.

Anualmente o Brasil consome 20 mil toneladas de fibra de juta e malva. Mais de 12 mil são produzidas em Manacapuru. O restante – 8 mil toneladas – é do Pará (1 mil ton) e de Bangladesh.

Sepror AM