Premiê paquistanês: Silêncio sobre crimes de Israel encoraja violações
Mais: Otan afirma que entrada da Suécia está “ao alcance” / Argentina – Justiça investiga líder da ultradireita / FED deve seguir aumentando juros, entre outras notas.
Publicado 07/07/2023 13:19 | Editado 09/07/2023 10:07
O site MEMO (Monitor do Oriente Médio), citando informações da agência de notícias Anadolu, informa que o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, condenou nesta quinta-feira (6) os crimes de guerra perpetrados por Israel na Cisjordânia ocupada, ao reafirmar que o silêncio global encoraja as violações contra o povo palestino. “Diante do silêncio global, sem qualquer preocupação com eventuais consequências, o que Israel faz na Cisjordânia ocupada representa crime de guerra para todas as razões práticas”, declarou Sharif. “Que não haja dúvida: o assassinato dos 12 palestinos, incluindo cinco menores, devido às ações por terra e ar de Israel no campo de refugiados de Jenin podem ser mera estatística ao mundo, mas são pessoas reais de carne e osso que estão sendo massacradas por reivindicar seus direitos fundamentais”, acrescentou o premiê. “A imagem de milhares de refugiados tendo de fugir do campo devido aos ataques aéreos de Israel deve continuar a assombrar a consciência do mundo”, reiterou Sharif. Leia, aqui, a nota do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) que condena os ataques de Israel contra a população palestina.
Otan afirma que entrada da Suécia na organização está “ao alcance”
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, garantiu nesta quinta-feira que a incorporação da Suécia à Aliança está “ao alcance” e convocou uma reunião com o primeiro-ministro do país nórdico, Ulf Kristersson, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para tentar um acordo político antes da cúpula de Vilnius. “Hoje reafirmamos que a adesão da Suécia está ao nosso alcance”, disse o político norueguês, após se encontrar com autoridades suecas e turcas na sede da Otan, em Bruxelas, para debater o assunto. O secretário-geral da Otan garantiu que “é absolutamente possível ocorrer uma decisão positiva na cúpula da semana que vem”, na qual “fique claro que (a Turquia) está pronta para ratificar” a adesão sueca. Para conseguir “aproximar posições”, Stoltenberg se reunirá na próxima segunda-feira, em Vilnius – um dia antes do início da cúpula da Otan -, com Kristersson e Erdogan. O secretário-geral da Otan lembrou, contudo, que a ratificação do Parlamento turco” sobre a adesão “não ocorrerá antes da próxima segunda-feira”. O norueguês afirmou que “a ratificação sobre a adesão da Suécia não é o fim da cooperação com a Turquia”, se referindo à aplicação da lei antiterrorismo no país escandinavo. A Turquia acusa a Suécia de permitir em seu território as atividades de militantes da guerrilha curda Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Além da Turquia, ainda está pendente a ratificação da Hungria, que já anunciou que não o fará até que Ancara dê seu passo nesse sentido. Fonte: Agência EFE.
Argentina: Justiça investiga líder da ultradireita acusado de vender candidaturas
O jornal Folha de S. Paulo informa que a justiça da Argentina abriu, nesta quinta-feira, uma investigação preliminar contra o ultradireitista argentino, Javier Milei (foto), candidato à Presidência nas eleições que ocorrerão em outubro no país. Ex-aliados acusam a coalizão que o deputado federal lidera, a Liberdade Avança, de vender candidaturas, o que ele nega, informa a Folha, acrescentando que “as denúncias sobre a suposta venda de candidaturas por valores em dólares pelo grupo liderado por Milei começaram a surgir há alguns meses, mas ganharam força nos últimos dias, quando o empresário Juan Carlos Blumberg, que deixou a coalizão recentemente, acusou o grupo de fazer da política ‘um negócio’ e de pedir até US$ 50 mil dólares para que ele se candidatasse a vereador”. Milei é deputado federal e se define como anarco-capitalista, apostando tudo no discurso anti-política. A resposta de Javier Milei às acusações é um exemplo típico deste método: “Claro, isso incomoda os políticos tradicionais. Você sabe por quê? Porque eles se financiam com o dinheiro dos impostos. Ou seja, eles roubam o que você paga para fazer campanha. Portanto, a todo esse grupo de pessoas que nos caluniou, vamos levá-los à Justiça. Acabou esse sistema corrupto onde as pessoas de bem têm que pagar pelas loucuras dos políticos“, disse em um vídeo no TikTok. Segundo a Folha, as denúncias contra Milei representam “mais um revés recente ao economista de cabelos desgrenhados que costuma atrair o eleitorado jovem com seu discurso ‘anticasta’. Ele somou derrotas nas eleições regionais nos últimos meses e dá sinais de queda nas pesquisas eleitorais”.
FED e Banco Central Europeu devem seguir aumentando taxas de juros
O presidente do Federal Reserve (FED) dos EUA, Jerome Powell, sinalizou que existe a possibilidade de os formuladores de política monetária aumentarem as taxas de juros em julho e setembro para conter as pressões persistentes sobre os preços e esfriar o mercado laboral do país. Ele reiterou que as previsões da maioria dos formuladores de políticas mostram que eles esperam aumentar os juros pelo menos mais duas vezes este ano. As declarações foram feitas durante painel organizado pelo Banco Central Europeu (BCE) em Portugal no dia 28/7. O líder do FED falou duas semanas depois que ele e seus colegas mantiveram as taxas de juros inalteradas após 15 meses de altas. No entanto, ele e a maioria de seus colegas dizem que mais aperto será necessário para conter uma taxa de inflação que dobra a meta de 2%. A mediana das projeções divulgadas na reunião promovida pelo BCE mostrou que as autoridades do FED esperam que sua taxa de referência suba mais meio ponto este ano, da faixa atual de 5% para 5,25%. Fonte: Portafolio.com.
Papa adverte contra “colonialismo ideológico” de programas assistenciais da ONU
Segundo o jornal El Confidencial, o Papa Francisco incentivou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) a realizar ações decisivas para erradicar a praga da fome no mundo e pediu que os projetos ajudem a respeitar as comunidades locais para que não se tornem ferramentas de colonização ideológica. “Devemos ter muito cuidado e respeito pelas comunidades locais, com diversidade cultural e especificidades tradicionais, que não podem ser alteradas ou destruídas em nome de uma ideia míope de progresso que, na realidade, corre o risco de se tornar sinônimo de ‘colonização’“, alertou o Papa em sua mensagem à 43ª Conferência da FAO, datada do dia 1º de julho. O Papa destacou também que “as intervenções e os projetos devem ser planejados e executados atendendo ao clamor das pessoas e de suas comunidades e não podem ser impostos de cima ou de instâncias que visam apenas o seu próprio interesse ou lucro”. Ele observou ainda que “milhões de pessoas continuam a sofrer a miséria e a subalimentação no mundo, em consequência de conflitos armados, bem como das alterações climáticas e das consequentes catástrofes naturais. As deslocações em massa, combinadas com os outros efeitos das tensões políticas, económicas e militares em escala planetária, minam os esforços para garantir a melhoria das condições de vida das pessoas em razão da sua dignidade intrínseca. Vale a pena repetir em continuação: a pobreza, as desigualdades, a falta de acesso a recursos elementares como a alimentação, a água potável, a saúde, a educação, a habitação, são uma grave afronta à dignidade humana!“, defendeu o Sumo Pontífice.
Peru: 10 dias de mobilização contra ditadura de Dina Boluarte
Jorge Pizarro, um dos porta-vozes do Primeiro Encontro Nacional de Regiões e Povos Organizados, informou que a instância resolveu realizar dez dias de mobilizações e protestos com o objetivo de exigir a renúncia da ditadora Dina Boluarte. As manifestações acontecerão entre os dias 19 e 28 de julho, dia da independência do Peru. Pizarro explicou que o objetivo das mobilizações, além de exigir o fim da autocracia de Boluarte, é lutar de forma contundente pela convocação de eleições gerais o mais breve possível, bem como de uma assembleia constituinte. As representações regionais participantes da reunião prometeram enviar numerosas delegações populares a Lima, no marco de uma manifestação popular que deixará de se chamar “A tomada de Lima”, devido às conotações violentas com que os meios de comunicação de massa, a serviço dos interesses do grande capital e do regime, tentam estigmatizar qualquer protesto contra a ditadura. Por isso, as manifestações foram batizadas de Dia Nacional de Mobilização Popular Permanente, e serão integradas por grupos regionais de trabalhadores e camponeses de todo o Peru, juntamente com as formações de moradores das áreas mais carentes da capital, os trabalhadores, os sindicatos, as Rondas Campesinas, entre outras organizações. Entre dezembro passado e março, logo após o golpe, cerca de 70 pessoas que protestaram foram assassinadas. Por esta razão, os organizadores dos protestos esperam contar com observadores internacionais de direitos humanos.
República Tcheca condena historiador marxista
Um tribunal da República Tcheca condenou a oito meses de prisão, suspensa durante 18 meses, o historiador marxista e conhecido membro do Partido Comunista da Boêmia e Morávia, Joséf Skala. Na base da sentença está uma opinião proferida em julho de 2020, num debate radiofônico, em que o acadêmico manifestou as suas divergências relativamente a uma determinada versão do chamado “massacre de Katyn”, difundida à época pelo ministro da Propaganda da Alemanha nazi, Joseph Goebbels, e que responsabiliza a União Soviética por assassinatos em massa. A interpretação do historiador, que nega esta tese, assenta em fontes russas, francesas, polacas e norte-americanas, em decisões judiciais e relatórios de especialistas. Durante o julgamento, Joséf Skala viu ser-lhe negada a possibilidade de provas documentais, de confrontar os acusadores e de convidar acadêmicos a partilhar interpretações comuns com as suas, baseadas em fontes primárias, revelando ainda mais o carácter político do processo. Da censura passou-se já à criminalização da discordância. O Partido Comunista da Boêmia e Morávia lançou um apelo à solidariedade para com Josef Skala, alvo desta brutal ofensiva antidemocrática. Antigo presidente da União Internacional de Estudantes, Joséf Skala recebeu já solidariedade de amplos setores da sociedade checa, não só de esquerda. Fonte: Avante!
Eleições na Guatemala – centro-esquerda enfrenta incerteza, reação e sionismo
Os guatemaltecos foram às urnas nos dia 25 de junho para eleger o novo presidente, vice-presidente, 160 deputados ao Congresso, 20 ao Parlamento Centro-Americano e 340 prefeitos municipais para o triênio 2024-2028. Cerca de 9,3 milhões de cidadãos definiram seus votos para eleger as autoridades que os representarão nos próximos anos. A população do país é de mais de 16 milhões e 900 mil pessoas. O segundo turno das eleições presidenciais será no dia 20 de agosto. Sandra Torres Casano, a candidata da Unidade Nacional da Esperança (UNE), representa a continuidade da oligarquia e recebeu o maior número de votos válidos, sem, no entanto, sequer chegar aos 20% do eleitorado. Bernardo Arévalo ficou em segundo lugar, com votação surpreendente, desbancando o candidato do atual presidente Alejandro Giammattei e desmoralizando os institutos de pesquisa que garantiam um segundo turno entre os dois candidatos da direita. Representante da centro-esquerda, Arévalo já está sofrendo uma campanha difamatória, com Sandra Torres acusando-o de “querer transformar a Guatemala em uma Venezuela”.
Eleições na Guatemala – centro-esquerda enfrenta incerteza, reação e sionismo – II
A Guatemala é a maior economia da América Central – sendo superior à do Panamá, mesmo com os dividendos do Canal Interoceânico – e está perto dos mercados consumidores do México, Estados Unidos e Canadá. O catolicismo na Guatemala tem uma tradição na Teologia da Libertação, muito vinculada às lutas populares e às reivindicações camponesas. Já o protestantismo é em geral reacionário, pela forte presença de redes neopentecostais com relações diretas ao sionismo. Para se ter uma ideia, a Guatemala tem vinte e uma ruas com o nome “Jerusalém Capital de Israel”. O ex-comediante e ex-presidente Jimmy Morales promoveu a mudança da embaixada guatemalteca de Tel Aviv para Jerusalém. O maior país da América Central passa por uma constante crise política e vazio de representatividade desde os acordos de paz assinados entre a insurgência (Unidade Revolucionária Nacional Guatemalteca – URNG) e o aparelho de Estado em 1994. A URNG, hoje um partido político, elegeu apenas um deputado pela coalizão “URNG-Winaq e Cambio”. As condições de vida e existência são frágeis em um país que, contraditoriamente, tem boa perspectiva de crescimento. Esses fatores e uma intensa campanha de desinformação entraram em campo e ganham mais vigor na campanha do segundo turno. Aliás, é bom ressaltar que o resultado do primeiro turno está sendo contestado. Várias “Juntas Eleitorais” estão acatando pedidos de recontagem e dupla recontagem feitos pelos partidos de direita. Como o voto é impresso, essa manobra é corriqueira, ainda mais quando as forças conservadoras perdem espaço significativo e o resultado desmente as pesquisas. Em princípio, o segundo turno presidencial está fixado, mas não assegurado. Como é comum na Guatemala, tudo pode acontecer, inclusive a permanência dos números e dos resultados descritos acima. Estas notas sobre a eleição na Guatemala reproduzem, em sua maior parte, texto do cientista político Bruno Beaklini, publicado originalmente no MEMO (Monitor do Oriente Médio).
PCP divulga análise do Comitê Central sobre o momento político e os desafios do partido
O Partido Comunista Português (PCP), divulgou um comunicado do Comitê Central sobre a reunião do órgão realizada nos dias 30/6 a 1/07. No texto, o PCP “apreciou os desenvolvimentos da situação nacional, definiu prioridades para a intervenção e reforço do Partido, para a intensificação da luta de massas, pela ruptura com a política de direita e por uma alternativa patriótica e de esquerda”. Seguem alguns trechos do documento, que pode ser lido na íntegra neste link. “A evolução da situação do país confirma o fundamental da avaliação feita na Conferência Nacional do PCP realizada em novembro de 2022. A realidade portuguesa não pode ser dissociada da crise estrutural do capitalismo e da intensificação da ofensiva do imperialismo, com a sua estratégia de confrontação, guerra e corrida aos armamentos e dos perigos que tal caminho coloca à humanidade (…) Se há elemento revelador das opções de classe presentes na evolução da situação nacional é o contraste entre os lucros alcançados pelos principais grupos econômicos e pelas multinacionais e as dificuldades impostas a milhões de trabalhadores, de reformados, de pequenos e médios empresários e agricultores, agravando as desigualdades, as injustiças e a pobreza (…) A desaceleração do crescimento da inflação não ilude o fato dos preços dos principais bens e serviços continuarem a subir. Uma inflação que não só não reflete o peso real do aumento dos preços dos bens alimentares em parte da população, como não traduz uma parte significativa da subida dos preços relacionados com habitação em Portugal. Uma inflação que está a ser aproveitada para aprofundar as desigualdades na distribuição da riqueza entre trabalho e capital (…) Assiste-se por parte do grande capital à mobilização de todos os instrumentos e meios – políticos, econômicos, midiáticos – para consolidar o seu poder na condução da vida política nacional e assegurar os arranjos políticos e institucionais para o prosseguimento de uma política ao serviço dos seus interesses. É esse o fio condutor das operações que conduziram, primeiro, à dissolução injustificada da Assembleia da República em 2021 e à maioria absoluta do PS – que contou com a chantagem do PS e o envolvimento do Presidente da República -, e que agora se prolongam e intensificam”.
PCP divulga análise do Comitê Central II
“(…) (a luta) se confirma como elemento cada vez mais determinante na evolução da situação nacional e que exige a sua ampliação e intensificação, com destaque para o papel dos trabalhadores e das suas organizações de classe (…) Ao poder do grande capital contrapõe-se a luta de massas, que já fez prova bastante na história do País da força que tem para defender, repor e conquistar o que parecia impossível. Aos projetos e agendas reacionárias que se procuram instalar e determinar o futuro do País, contrapõe-se, como base de um caminho alternativo, o que Abril representa, os seus valores e conquistas, que permanecem vivos, incluindo nas novas gerações, e os elementos que a Constituição comporta. Às concepções e dogmas do capitalismo contrapõe-se a perspectiva de um outro sistema, que liberte os trabalhadores e o povo da exploração e das injustiças. À torrente do pensamento único contrapõe-se a realidade da vida que, podendo ser mascarada ou deturpada, acaba sempre por emergir. À promoção do individualismo, do isolamento, do medo e da alienação contrapõe-se o esclarecimento, a solidariedade, a vivência, a ação e a mobilização coletivas. À promoção do militarismo e da guerra contrapõe-se o movimento da paz e a necessidade de resolução política dos conflitos. À institucionalização do anticomunismo como padrão midiático – com o silenciamento, a falsificação de posicionamentos, o ataque primário ao PCP e a promoção de outras forças – contrapõe-se a presença e ação concreta do Partido e a sua identificação com as aspirações e interesses dos trabalhadores e do povo (…) Um caminho que implica o reforço do PCP a todos os níveis, incluindo nas instituições, designadamente com mais deputados, que contam decididamente no combate à política de direita, na exigência de soluções para os problemas, na resposta às aspirações dos trabalhadores e do povo, na afirmação da alternativa (…) O PCP é uma força indispensável e insubstituível na luta por um Portugal com futuro”
PCP divulga análise do Comitê Central III
“(…) O Comitê Central do PCP valoriza e saúda as centenas de milhar de trabalhadores que participaram ao longo dos últimos meses em numerosas lutas a partir das empresas e locais de trabalho, com destaque para as ações de convergência convocadas pela CGTP-IN, designadamente a grandiosa jornada de luta do 1º de Maio e o dia nacional de luta que em 28 de junho se expressou em centenas de locais de trabalho e afirmou a urgência do aumento dos salários (…) Nestes meses o PCP tomou a iniciativa em todo o País: pelo aumento dos salários e pensões; pelos direitos das crianças e dos pais; pelos direitos da juventude; pelo direito a envelhecer com dignidade; para assinalar o 49º aniversário do 25 de Abril; pelo direito ao transporte e à habitação (em que se inclui a realização do Encontro Nacional sobre Habitação); contra o aumento do custo de vida; em defesa do SNS, da Escola Pública e da Segurança Social; pela promoção da produção nacional; em defesa do ambiente e da água; pelo direito à cultura; na intervenção nas autarquias locais; na ação nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores; na intervenção na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, em que se salientam as respectivas jornadas; na valorização da resistência antifascista; em defesa do regime democrático, dos valores de Abril e do cumprimento da Constituição; pela Paz e solidariedade (…) Impõe-se ainda uma intervenção do Partido que tenha em consideração, nos próximos meses, a importância das comemorações do 50º aniversário do 25 de Abril, com a multiplicidade de ações e iniciativas sob o lema “Abril é mais Futuro”; a valorização da Constituição da República Portuguesa; a defesa da paz e a solidariedade; a preparação das eleições para o Parlamento Europeu, que terão lugar a 9 de junho de 2024, visando o reforço da CDU, condição fundamental para defender os interesses dos trabalhadores e do povo português, assim como o direito do País ao progresso e ao desenvolvimento, numa Europa de paz e de cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos (…) A par da consciência das exigências que a atual situação comporta, afirma-se a confiança na luta que se trava, nas razões e justeza dessa luta, nos trabalhadores e no povo, no Partido e na sua capacidade de intervenção. Confiança na possibilidade de uma outra política e num outro rumo para o País. Uma política alternativa patriótica e de esquerda. Um rumo que inscreve a democracia avançada e os valores de abril no futuro de Portugal e que tem no horizonte o socialismo e o comunismo”.