Ministro dos Transportes estima em R$ 68 bilhões o orçamento da pasta no PAC

Renan Filho se reúne com Lula para definir destinação de recursos para obras em ferrovias, rodovias e infraestrutura no Novo PAC (Programa de Aceleramento do Crescimento)

Foto: Divulgação/Dnit

No final de junho, o ministro dos Transportes, Renan Filho, indicou que os investimentos federais da pasta poderiam ficar próximos aos R$ 70 bilhões nos quatro anos de governo Lula.

Nesta semana o ministro voltou a reafirmar a posição. Ao Poder360 disse que os Transportes terão R$ 68 bilhões até o fim do atual mandato.

As obras em ferrovias, rodovias e infraestrutura ainda podem ter os investimentos ampliados conforme o novo marco fiscal entre em vigor nos próximos anos e amplie a arrecadação do governo. Com isso, o orçamento poderia chagar até R$ 80 bilhões, em uma perspectiva otimista do ministro.

O debate sobre os rumos do ministério e onde serão aportados os investimentos já é travado pelo governo e nesta sexta-feira (27), antes do lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS), o presidente Lula se encontrou com Renan Filho.

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O debate girou em torno do que deve ficar dentro do Novo PAC (Programa de Aceleramento do Crescimento), que deve ser anunciado em agosto. A estimativa é de que o programa conte com R$ 60 bilhões anuais, sendo que uma parte considerável será do Ministério, com estimativa relatada pelo site em cerca de 28% e 50% do montante.

No início do mês, o presidente anunciou as obras da Ferrovia Oeste-Leste como a primeira a integrar o novo PAC. As obras da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) ligam o Porto de Ilhéus (no litoral da Bahia) a Figueirópolis (TO), ampliando a capacidade de escoamento de minérios e grãos.

No dia 15/6, antes da inauguração do trecho final dos 2.2257 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, Lula afirmou que somente neste ano serão investidos R$ 23 bilhões em transportes, sendo que nos quatro anos de governo Bolsonaro foram investidos algo próximo aos R$ 20 bilhões.

*Com informações Poder360. Edição Vermelho, Murilo da Silva.

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