Juventude comunista cubana rechaça planos subversivos norte-americanos

A União de Jovens Comunistas de Cuba (UJC) condenou, nesta quarta-feira (6), a utilização de jovens latino-americanos em um projeto da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, por sua sigla em inglês), destinada a subverter a ordem social de Cuba.

Juventude Comunista Cubana - Pablo González Casanova

A postura da organização juvenil cubana foi expressada através de uma carta oficial depois das recentes revelações da agência norte-americana Associated Press, que detalham as ações do governo dos Estados Unidos, responsável por organizar e financiar, através da Usaid, o envio secreto de jovens latino-americanos à Ilha com fins subversivos.

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“A juventude cubana rechaça e condena estas manobras e levanta, como escudo impenetrável, a firmeza de todos aqueles que ao longo de sua história foram capazes de compreender a necessidade de ser consequente e graças aos quais hoje estamos aqui”, manifestou a UJS em um comunicado oficial.

“Somos uma geração que trabalha com inteligência e interpreta a realidade do mundo em que vive; que apesar de dificuldades e limitações cresceu sob o amparo de um Estado que faz todo o possível para nos proteger, nos educar e nos ensinar as ideias mais nobres e os valores mais dignos”, continua o texto.

Segundo as denúncias, os jovens enviados pela Usaid, utilizando a cobertura de programas de saúde e cívicos, realizavam ações para provocar desestabilização política, especialmente dirigidas a fomentar o ativismo juvenil contra o processo revolucionário cubano.

Assinalou ainda a UJC, “não culpamos os jovens recrutados, eles são também vítimas de um mundo que os centros de poder vivem cada vez mais injustos e egoístas”.

“É quase seguro que ao andar por nossas ruas e universidades, que ao tocar o esforço coletivo por seguir adiante e a vontade de vencer sem deixar de ser solidários e alegres, compreenderam [os jovens enviados pelos Estados Unidos] que apenas eram mercenários em uma guerra suja contra uma nação bloqueada e obrigada a viver em uma guerra tenaz e desigual”, destacou a carta.

“Além do mais, as frequentes ações subversivas contra a nação caribenha, o bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos Estados Unidos há mais de meio século, têm sido ferramentas permanentes de 11 governos da Casa Branca em sua política contra Cuba, como um mecanismo de pressão”, finalizou o documento da UJC.

Fonte: Prensa Latina