Ao discursar na cerimônia de transmissão de cargo, o novo ministro da Justiça do governo Dilma, Eugênio Aragão, disse que ninguém no país tem o monopólio da moralidade ou o monopólio da salvação da pátria. Nesse sentido, destacou o novo ministro, será papel do governo garantir que as instituições de Estado implementem a igualdade de todos perante a lei.
A situação atual no Brasil não tem paralelo histórico. Dilma não é o Vargas de 1951 a 1954. Não é o JK, que foi fustigado pelo golpismo o tempo todo. Nem é o Jango que foi derrubado. Dilma não agiu nem com o estatismo nem com o trabalhismo de Vargas. Não tem Plano de Metas nem a pujança industrialista de JK. Não tem a bandeira das reformas de base de Jango.
Por Antonio Lassance *
Vários militantes estiveram na manhã desta quinta-feira (17) em frente ao Palácio do Planalto para homenagear o ex-presidente Lula que estava sendo empossado pela presidenta Dilma Rousseff. Parlamentares do PCdoB, como Jandira Feghali (RJ), Alice Portugal (BA) e o líder do PCdoB na Câmara, Daniel Almeida (BA), e do PT, senador Lindbergh Farias (RJ), foram recebidos com gritos de ordem, "Jandira, guerreira do povo brasileiro", "Lula guerreiro do povo brasileiro", gritaram.
Veja o que acontece na Venezuela há anos e você terá uma ideia da tragédia que isso representa. São brasileiros odiando brasileiros, amigos rompendo com amigos, irmãos se afastando de irmãos. Tudo isso e mais sangue correndo e a economia sofrendo as consequências dos enfrentamentos políticos que paralisam o país.
Por Paulo Nogueira*, no DCM
Acontece nesta quinta-feira (17), a partir de 10h, a cerimônia de posse dos novos ministros de Estado do governo Dilma Rousseff. Em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União, a presidenta nomeia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil.
Para cientista político, Giorgio Romano Schutte, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), a nomeação de Lula à Casa Civil é positiva, embora muito arriscada. “Tudo isso mostra que eles estão com medo.”
O Ato pela Legalidade Democrática que reuniu centenas de pessoas, entre intelectuais, juristas, artistas e representantes de movimentos sociais, transformou o já tradicional reduto de progressistas, o Tuca, na noite desta quarta-feira (16), numa grande manifestação em defesa do governo Dilma e do novo ministro, Lula.
O áudio gravado da conversa por telefone entre a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, originária de um grampo da Polícia Federal para investigar o ex-presidente Lula, deixa suspeita quando a transmissão completa comprova que a secretária da presidenta é gravada antes de completar a ligação para o ex-presidente Lula.
O novo ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, criticou a divulgação de conversa telefônica entre a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, grampeada pela Operação Lava Jato. Segundo ele, o "vazamento de conversa com a presidenta da República extrapolou os limites".
Paulo Henrique Amorim disse que o Conselho Nacional de Justiça presidido por Ricardo Lewandowski tem a obrigação política, institucional e moral de destituir nesta quinta-feira (17) o juiz Sérgio Moro. Para PHA, por acreditar que o ministro Lula daria viabilidade ao governo Dilma com a reaproximação com o PMDB, o “pretenso juiz Moro tentou atear fogo às vestes e vazou as fitas da PF com a presidenta da República. O Conselho precisa agir contra esse juiz. Ele não é um juiz, é um golpista!”
“Ministro (Jaques) Wagner no dia de seu aniversário mostra grandeza e desprendimento ao deixar a Casa Civil! Lula novo Ministro da pasta!”, anunciou o líder do governo na Câmara, José Guimarães, pelo Twitter. Foi o bastante! Em poucos minutos, a hasteg #CasaCivil já era o Treding Topics ou TT's, como palavras mais postadas no Twitter em todo o mundo.
Extremamente intrigante o discurso do novo presidente da OAB, lido alguns dias após a notícia da ilegal e abusiva condução coercitiva do ex-presidente Lula e o posterior tragicômico pedido de prisão. Enquanto o país, atônito, tentava compreender o que se passava, o presidente da OAB protocolava um pedido de cópia da Delação Premiada do senador Delcídio do Amaral, que sequer havia sido homologada pelo STF.