Em 24 horas, foram registradas 176 mortes causadas pela doença, na esteira do feriado.
Para a infectologista Ceuci Nunes, o Ministério da Saúde abdicou de sua prerrogativa de orientar a população sobre os riscos da pandemia.
Para o psicoterapeuta Valdemar Angerami, a indiferença da população diante das 500 mortes diárias por covid, é consequência de uma política deliberada de genocídio e negacionismo científico.
Brasil registra 202 mortes por covid-19 em 24 horas. Desde o início da pandemia, 601.213 pessoas morreram pela doença
A educadora e sindicalista Madalena Guasco apontou as graves consequências que ainda surgem com a evolução da pandemia entre professores, profissionais da educação, crianças e adolescentes.
A médica infectologista e sanitarista, Helena Petta, considera que a ciência e a valorização das políticas públicas teria evitado a dimensão trágica dessa pandemia.
O estudioso de políticas públicas Ergon Cugler considera a falta de articulação nacional de políticas de governo a principal razão para o número “trágico” de mortes no Brasil, durante a pandemia.
Cobertura da chegada de Bolsonaro ao Guarujá para feriado é tumultuada por agressões a jornalistas.
O coordenador do Comitê Gestor de Crise da Covid-19 do Cofen,Walkírio Costa Almeida, criticou a perda de tempo do governo federal em adquirir vacinas e estimular a prevenção contra a pandemia.
O médico e político Jamil Murad pontuou acusações graves que têm aparecido na CPI da Covid, revelando as responsabilidades do governo federal.
Mas, apesar de o número de vítimas do vírus ter despencado nos últimos meses, o Brasil ainda é o 3º país com a maior média diária de novas mortes, atrás apenas de Estados Unidos e Rússia.
Bolsonaro diz que Brasil vai enfrentar problemas de abastecimento e reduz os motivos à crise energética na China para antecipar uma justificativa externa para a inflação.