Brasília: fascistas ameaçam a democracia

A leniência das autoridades, leniência não, cumplicidade, fez emergir um mundo paralelo dentro da capital da República Federativa do Brasil.

Bolsonaristas são bancados por empresários l Foto: Marcelo Pinto/A Plateia/Fotos Públicas

Ontem meia dúzia de homúnculos fascistas produziram mais um espetáculo dantesco contra a democracia, sob as barbas tanto do ministro da Justiça, como do governador de Brasília. Queimaram carros, ônibus e tentaram invadir a sede da Polícia Federal na capital federal. Fizeram a baderna e foram embora, basicamente para o ninho de ratos que está instalado nos gramados do QG do Exército, protegidos criminosamente pelos militares.

Pouco antes, o Mandrião encheu os gramados do Palácio da Alvorada com uma multidão de celerados e parece que esse foi o “apito de cachorro” do dia, embora se diga que o motivo do badernaço terrorista tenha sido motivado pela prisão do cacique xavante José Acácio Tsererê Xavante, pastor que estava alegremente enchendo o saco das pessoas com seus discursos golpistas e, como todo fascista, urrava feito urso ferido, chamando para o golpe. Foi preso e virou, na madrugada um gatinho, miando para que não se atacasse a sede da Polícia Federal.

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A leniência das autoridades. Aliás, leniência não, cumplicidade, fez emergir um mundo paralelo dentro da capital da República Federativa do Brasil. Montado há mais de um mês, o acampamento, com tendas a perder de vista, tem evoluído e transformou-se numa pequena cidade, cuja missão é impedir a posse de Lula, em janeiro.

No meio do acampamento existe a “rua da restauração”, onde se encontra um pouco de tudo, incluindo açaí, pastéis e churrasco, como numa espécie de feira. Dezenas de banheiros encontram-se espalhados pelo acampamento, que ainda tem “lojas”, cabeleireiros e até tendas para orações e apoio psicológico. Patrulhas, camufladas, andam pelas ruas da “cidade” para controlar e garantir a ordem.

Esse ninho de ratos cresceu e empesta a cidade, e tem tudo para ser uma ponta de lança do movimento terrorista que está se formando a olhos vistos. Obviamente que esses marginais não existiriam, pelo menos nesse número, se não tivessem financiamento e apoio das gestões locais. É uma vergonha que estejamos cevando os ratos que querem destruir essa democracia capenga que temos.

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Sem dinheiro essa turba já estaria regurgitando blasfêmias contra Lula e “Xandão” em algum terreno baldio ou nos quintais das suas residências. E isso prova que tais movimentos tem toda uma rede que está espalhada na sociedade, dispondo de muitos recursos.

Nós próximos anos a extrema-direita agirá para derrubar o governo estabelecido e isso não se trata de um delírio, bastando ver o que está acontecendo na estável Alemanha.

Será preciso muito vigilância sobre essas hordas.

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