Qualquer que seja o desfecho do processo de impeachment, já é possível antecipar quem será o maior prejudicado nessa história: o assalariado. Aliás, o simples debate sobre a possibilidade de impedimento da presidente da República, por si só, já tem o condão de criar insegurança e travar os investimentos, públicos e privados, com a consequência negativa sobre o emprego e a renda.
O País passa por uma crise com dimensões econômicas, políticas e éticas cuja superação não depende apenas da vontade ou esforço individual do governo. A crise se impôs e ganhou uma dinâmica própria com a Lava-Jato, que tem um efeito paralisante, inclusive no Congresso e nos setores da atividade econômica sob investigação.
O movimento sindical precisa se preparar para enfrentar a campanha de desqualificação que as forças conservadoras estão articulando com o propósito de enfraquecê-lo e desmoralizá-lo como força política e também como instrumento de representação legítima da classe trabalhadora.
Em entrevista recente ao portal Congresso em Foco disse que a esquerda sentiria saudades de Joaquim Levy, frente à gestão de Nelson Barbosa, não porque aquele tivesse qualquer compromisso com as causas patrocinadas pela esquerda, mas porque não teria a mesma efetividade deste, que não é visto como neoliberal. Os anúncios recentes do novo ministro comprovam a assertiva.
Passado o Carnaval, as instituições políticas e administrativas voltaram a funcionar plenamente, com o mercado, o governo e o Congresso propondo soluções para as crises política e econômica que assolam o País.
A próxima eleição será a primeira, depois de 22 anos, em que foi proibido o financiamento empresarial de campanha. Embora se trate de uma eleição municipal, é possível antecipar algumas tendências quanto a eleição de parlamentares que poderão também se verificar na eleição geral de 2018.
Na perspectiva do processo de impeachment, por mais estranho e contraditório que isso possa parecer, a continuidade de Eduardo Cunha na Presidência da Câmara pode ser mais interessante para o governo, desde que deixe os temas da agenda legislativa fluírem, do que eleger um novo presidente da Casa, que poderá dar legitimidade ao pedido de afastamento da presidente.
A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar, possivelmente já na primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado “Conselhão”, as bases de uma nova reforma da previdência no Brasil.
O debate sobre as reformas trabalhista e previdenciária é recorrente no Brasil. Sempre que a onda neoliberal ganha fôlego, há retração da atividade econômica ou existe crise fiscal no governo federal esses dois temas ganham evidência na mídia nacional.
A produção legislativa em 2015, considerando as propostas transformadas em normas jurídicas entre 1º de janeiro e 17 de dezembro, foi decepcionante, tanto em quantidade quanto em qualidade. Nesse período foram incorporadas ao ordenamento jurídico brasileiro 125 leis ordinárias, cinco leis complementares e seis Emendas à Constituição.
A produção legislativa em 2015, considerando as propostas transformadas em normas jurídicas entre 1º de janeiro e 17 de dezembro, foi decepcionante, tanto em quantidade quanto em qualidade. Nesse período foram incorporadas ao ordenamento jurídico brasileiro 125 leis ordinárias, cinco leis complementares e seis Emendas à Constituição.
A produção legislativa em 2015, considerando as propostas transformadas em normas jurídicas entre 1º de janeiro e 17 de dezembro, foi decepcionante, tanto em quantidade quanto em qualidade. Nesse período foram incorporadas ao ordenamento jurídico brasileiro 125 leis ordinárias, cinco leis complementares e seis Emendas à Constituição.