A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Eduardo Bomfim

Advogado
O império virtuoso

Não é preciso mergulhar em estudos acadêmicos profundos, nem passar 11 meses sem dormir, como o personagem de Gabriel Garcia Márquez em Crônica de Uma Morte Anunciada, para se entender que vivemos uma época caracterizada por duas vertentes geopolíticas centrais: o caos em abundância e grandes transformações em curso.

A resistência necessária

O Brasil sofre, na atualidade, uma brutal ofensiva reacionária cuja motivação central é o seu desmonte como sociedade nacional, das suas caraterísticas antropológicas em formação de jovem nação, sendo que o motivo principal é o seu protagonismo crescente entre a comunidade das nações.

O Mercado contra-ataca

Não há como tapar o sol com a peneira, a crise estrutural capitalista, dos fundamentos do neoliberalismo hegemônico desde o final da década de 90 passada, continua através de grandes ondas cíclicas conduzindo os povos a uma processo de desestabilização profunda.

Crise humanitária

O processo de acumulação, em escala sem precedentes, da concentração, centralização do capitalismo, cujas consequências surgem diante dos extraordinários movimentos financeiros, monetários, em nível planetário, tem em conta primordialmente o capital volátil, em um Mercado caracterizadamente parasitário, rentista.

Encruzilhada Histórica

Em recente artigo de Maria Inês Nassif publicado inicialmente na revista Carta Capital a jornalista descreve o clima político que vive a nação brasileira o qual, diz ela, guarda semelhanças com o que Antônio Gramsci descreveu durante a ascensão do fascismo de Mussolini na Itália em período anterior à 2a Guerra Mundial.

Firmeza e flexibilidade

Durante a longa noite do arbítrio que se abateu sobre a nação foram várias as etapas da resistência do povo brasileiro.

CitizenFour

Entre os filmes premiados com o Oscar este ano encontra-se CitizenFour documentário sobre o ex-agente Edward Snowden da NSA, agência de segurança dos Estados Unidos, e sua espetacular fuga de Hong Kong para Moscou.

A defesa da nação

Nesses tempos da globalização financeira da Nova Ordem Mundial, quando faz-se hegemônico um conjunto de ideias, normas, valores, conceitos impostos aos povos, a despeito das suas trajetórias históricas, vale a pena fazer algumas reflexões.

Geopolítica do caos

Parece que foi há séculos a tese defendida pelo historiador nipo-americano Francis Fukuyama que na década de 90 passada saiu da obscuridade acadêmica e entrou no rol das celebridades com a sua proclamação sobre o Fim da História.

O cerne da crise

Após as duas manifestações da semana passada o cenário político entra em uma etapa mais complexa, radicalizada. A nação assistiu a uma ofensiva jornalística, notícias diversionistas, desfile de “celebridades” dos grupos midiáticos onde houve de tudo menos o caráter da informação, mesmo a informação de classe, mais com o sentido de conspiração antidemocrática, golpista.

Golpismo sem pudor

As ações golpistas de setores retrógrados nativos continuam recrudescendo com o incentivo aberto, a participação do capital rentista a desferir violentos petardos de ataques especulativos com altas estratosféricas do dólar etc., aumentando em curto espaço de tempo ganhos parasitários espetaculares.

Escalada neofascista

O jornalista Aparício Torelly, o Barão de Itararé, impedido de noticiar à época a gravidade do momento político saiu-se com a máxima: há algo no ar além dos aviões de carreira.

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