A Venezuela vem enfrentando desde a vitória eleitoral do movimento bolivariano sob a liderança de Hugo Chávez, as mais tenebrosas conspirações promovidas por suas oligarquias internas acumpliciadas com interesses imperialistas.
Num planeta imerso em guerras, crise econômica profunda, a América Latina e o Caribe ressaltam-se como regiões diferenciadas por melhorias no desenvolvimento apesar das graves, históricas desigualdades de origem secular que persistem.
A morte da ex-primeira ministra da Grã Bretanha Margaret Thatcher é uma espécie de canto dos cisnes de uma “contra-revolução mundial conservadora”, econômica, multilateral, cultural, ainda hegemônica em boa parte do planeta desde os anos setenta aos dias atuais.
As exigências do grande capital rentista para não promover uma guerra de classes contra os governos de coalizão sob a liderança do Partido dos Trabalhadores foram três questões tidas como dogmas macroeconômicos na economia do mercado global: metas de inflação, câmbio flutuante, superávit primário nas contas públicas.
Durante o auge da doutrina neoliberal na década de noventa, Francis Fukuyama, teórico oficial da Nova Ordem mundial recém imposta aos povos, profetizava, com a soberba típica dos poderosos, que a História tinha acabado.
Nos tempos atuais a informação atingiu uma escala de poder, hegemonia sem precedentes desde o século vinte, uma opinião de classe imposta por centros difusores internacionais baseados nos Estados Unidos da América e na Grã-Bretanha que se encarregam de espalhar ao mundo, ao Brasil, a “notícia do momento”, a opinião política, a ideologia cultural do mercado globalizado.
São poucas as pessoas que se aventuram a declarar que estamos vivendo um período de avanço civilizacional sem confundir com a atual revolução científico tecnológica, mesmo que em vários Países existam políticas de resistência às consequências dos efeitos catastróficos do que se denomina Nova Ordem Mundial.
Nestes tempos de brutal hegemonia da nova ordem mundial do capital financeiro onde a grande mídia hegemônica global e as nacionais a ela subalternas, determinam o que é falso ou verdadeiro, certo ou errado, politicamente correto ou incorreto, a trajetória de luta de Hugo Chávez por uma Venezuela independente, socialmente mais justa é um marco de destemor patriótico de engajamento pela emancipação dos mais pobres, dos deserdados do seu País.
Enquanto a jovem blogueira cubana em suas livres andanças pelo Brasil é acompanhada com um estardalhaço que só se justifica pela alergia insuportável que a grande mídia hegemônica externa-interna nutre pela nação cubana, a sua determinação de honrar o seu direito inalienável à soberania e integridade territorial, outro episódio, esse sim de extrema gravidade, é tratado com absoluto fastio pelos maiores órgãos de imprensa do mundo e no País.
O escritor francês Honoré de Balzac em meio a sua produção literária de valor universal tal como a Comédia Humana, resolveu catalogar desde 1830 as Máximas e Pensamentos de seu conterrâneo Napoleão Bonaparte e não é à toa que se disse que Balzac está para a literatura assim como Napoleão está para a História.
Um dos principais objetivos do complexo midiático hegemônico global é a desinformação da opinião pública internacional, além da promoção de uma agenda social ideológica diversionista em relação às questões cruciais na ordem do dia que dizem respeito aos interesses dos indivíduos e nações do mundo.
Existem dois tipos de indivíduos que vivem sob as condições da nova ordem global neoliberal hegemônica desde a década de noventa passada e assim seguindo nesses primeiros treze anos do novo milênio.