Estou em plena fase de finalização e redação de minha tese de doutorado. Dentre outros assuntos a serem trabalhados, a agricultura guarda especial atenção. Segue abaixo algo curto, mas suficiente para lançar luzes sobre a discussão.
Fim de ano é sempre motivo de balanços pessoais. Onde acertamos? Onde erramos? Será que estamos sendo honestos conosco mesmos? Trata-se de questões gerais necessárias para uma necessária introspecção para melhorar consigo mesmo e com os outros. Numa análise de conjunto entre economia e política vale o mesmo. Que 2010 não seja mais um ano de autoengano.
Duas semanas atrás escrevi algo sobre a relação de algumas “pautas” com a tara de nosso campo para com modismos.
A década de 1990 foi simplesmente terrível no que cerne à continuação de um salto civilizacional iniciado com a Revolução Russa de 1917. Achar que as esquerdas passaram imunes a isto é um ato de irresponsabilidade vil.
“Nem só de dialética vive o homem”, me dizia meu saudoso, e insubstituível, amigo Edvar Bonotto. Assim, uma viagem única na vida de um brasileiro não poderia se resumir a conversas muito sérias sobre superestrutura, base econômica, modo de produção. Desta forma, as coisas não fluem e não chegam a um determinado público.
A contradição é o motor do processo. Até ai nenhuma novidade. Portanto, após algumas leituras sobre a Idéia Juche não podemos nos surpreender caso a própria realidade concreta se confronte com determinados postulados filosóficos.
Após lua-de-mel dos intelectuais europeus com as virtudes sintetizadas dos impérios nascidos ao longo dos vales do rio Yangtsé, Ganes e Nilo, “Despotismo oriental”, foi o termo predileto utilizado por Voltaire para (des) caracterizar, por exemplo, o “Império do Meio” chinês. Dessa forma o Iluminismo dava forma a um eurocentrismo que iria influenciar, inclusive, nosso Karl Marx.
Entrego ao público brasileiro a primeira de três partes de minhas impressões de viagem à República Democrática Popular da Coréia. Esta visita é resposta – e parte de viagem acadêmica que inclui outros 50 dias na China – de convite enviado pela Associação Coreana de Cientistas Sociais para uma estadia de 13 dias neste belo país.
Quer conhecer a China de verdade? Aquela que cedo madruga sem esperar a ajuda divina? Um povo cujo horizonte moral é moldado por uma filosofia confuciana e taoísta surgida em momento histórico quase contemporâneo à filosofia clássica grega?
Cheguei faz exatamente sete dias na China, com primeira – e óbvia escala – em Pequim. De imediato, desde o aeroporto até o albergue em que me encontro, estou estupefato com o que tenho observado. Santa ignorância! “Eles” vão crescer 8% este ano!
O Brasil vai caminhando a um destino incerto, onde a fronteira entre o projeto nacional versus dominação imperialista vai ganhando contornos trágicos ao nosso destino. A discussão de alianças e formas de se auferir determinados objetivos ganha força. Natu
Reproduzo abaixo artigo assinado por Ignácio Rangel intitulado “Fogo, blindagem e conjuntura”. Escrito no final de 1989, Rangel demonstra que na guerra como na economia, a táticas inteligentes só podem ser elaboradas e executadas sob pressupostos baseados