A recente medida provisória que trata da produção de “tabletes” no Brasil, recém aprovada na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado expôs, mais uma vez, sem retoques e escapismos, como a Esquerda e a Direita age diante da defesa da Zona Franca de Manaus e do povo amazonense, bem como do interesse nacional de maneira geral.
Entre 6ª feira e domingo (5 a 8 de agosto) visitei os municípios de Tabatinga (na fronteira com a Colômbia), São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antonio do Içá e Tonantins, todos no alto Solimões, discutindo o potencial econômico da região e inaugurando casas populares em alguns desse municípios.
Tenho procurado utilizar esse precioso espaço para polemizar os mais diversos assuntos, com ênfase para a temática da sustentabilidade e as questões amazônicas em particular. Hoje, destaco um aspecto pouco discutido dessa particularidade: a riquíssima cultura amazônica.
Tenho, recorrentemente, procurado demonstrar que toda polêmica em torno da questão ambiental é de difícil conciliação porque não se dar por razões de natureza técnica e sim em torno de concepções ideológicas antagônicas: produtivistas, santuaristas e sustentabilistas.