A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Fatima Oliveira

Médica e escritora. É do Conselho Diretor da Comissão de Cidadania e Reprodução e do Conselho da Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe. Indicada ao Prêmio Nobel da paz 2005.
A lista da amada, perseguida e inesquecível Lélia Abramo

Recomendação era só usar quando absolutamente necessário

Do tempo em que ler "O Pequeno Príncipe" era obrigação

Hoje, é rara a pessoa com menos de 30 anos que o leu

A mãe tigresa e os meninos carreirinhos de Urucuia

Ano passado, fazia a sesta quando ouvi: "Mãe, depressa, vê!". E ligou a TV do quarto. Deveria ser sério, pois a norma é jamais acordar alguém ou chamar para atender à porta ou o telefone durante as refeições, a não ser em caso de urgência urgentíssima. São normas da criação de minha família original: o sono e o horário das refeições são sagrados.

O choro inútil da aposta de Dilma como "o bode na sala"

"Dilma e o bode" é o título de uma matéria da "The Economist" de abril de 2008, baseada na chamada "parábola do bode na sala", citada "pelo consultor político Bolívar Lamounier para dizer que Lula poderia estar estimulando a candidatura de Dilma agora para depois oferecer outro nome: – Conhece a história do homem que coloca um bode na sua sala de estar e depois se oferece para negociar com você para tirá-lo de lá?".

Nas abas do mundo: no tempo em que a TV dava boa noite

Meu avô Braulino, pai de mamãe, possuía uma terrinha nas imediações do Barro Azul, em João Lisboa (MA), aonde se chegava por uma picada na mata em que só passavam jeep, Toyota e caminhão madeireiro, o meio de transporte mais comum ali, e olhe lá! Com inverno rigoroso, só de burro, cavalo, jumento ou de surrão nas costas.

O bebê de proveta envolto ainda pelas neblinas de Siruiz

Parte substancial dos direitos reprodutivos está nas neblinas de Siruiz, caso do aborto e da geração do chamado "bebê de proveta", cada um com sua gama própria de questões morais, éticas, técnicas, religiosas e políticas.

Questões de calendário: calendas gregas & passagem do tempo

A chegada de um novo ano marca o alvorecer de um novo tempo e a possibilidade de melhores dias, nem sempre concretizáveis, mas a esperança é daquele tipo "vai que acontece?". Há quem diga que é babaquice a euforia no romper do Ano Novo. Tenho sentimentos ambíguos a respeito. Depende da lua em que estou. No geral, acho que há o que comemorar ter "rompido" o Ano Novo. Em linguajar do sertão maranhense, romper o Ano Novo é a dádiva de estar vivo.

Há que humanizar os seres humanos (como sou sonhadora)

Heleieth inaugurou o feminismo contemporâneo no Brasil

A ocupação da Seppir por Luíza Bairros significa um novo tempo?

A carta de alforria em benefício do povo negro brasileiro

Pensando uma agenda estratégica para a área da saúde no Brasil

À frente do ministério, alguém comprometido com o SUS

 Sob os signos da vitória da condenação de Abdelmassih

Falta prender o médico para libertar suas vítimas

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