O termo “palhaçada” utilizado por minha filha, sempre que ela considera ou percebe um acontecimento esdrúxulo, vem bem a calhar quando analisamos as atitudes tresloucadas da oposição agora encabeçada, pasmem, pela dupla: Aécio Neves e Lobão. Não! Não é Edison Lobão, aliado da família Sarney lá no Maranhão. É o discutível roqueiro. Lógico que a amizade entre ambos é amplamente justificável pelos gostos absolutamente comuns a ambos.

Uma frase dita pelo advogado que defende o Fernando Soares, um dos acusados da operação “Lava Jato”, repercutiu enormemente na mídia brasileira.

No ultimo dia 11 de novembro comemorou-se, no país amigo, trinta e nove anos de libertação do julgo português.

Mas o que realmente explica a massiva votação que o PT recebe do Nordeste nas últimas 4 disputas pela presidência?

Avaliar uma campanha eleitoral com equilíbrio e tirar dela lições, me parece ser mais difícil nas vitórias do que nas derrotas. Além do mais se a vitória ocorre numa eleição disputadíssima e acirrada como a que se encerrou ontem, dia 26 de outubro. É necessário um tempo de maturação e “esfriar” a cabeça para melhor refletir sobre o conteúdo da disputa e tirar consequências.

As eleições deste ano são, de longe, as mais disputadas desde 1989. Naquela ocasião de fato as elites não queriam que nenhum dos dois, nem Lula e nem o Collor fossem ao segundo turno. O que afinal acabou acontecendo e com nítida definição das elites midiáticas por Collor, evitando assim o mal “maior” para elas que seria o “sapo barbudo”!

A campanha eleitoral está acirrada. A disputa pela Presidência da República chegou a um nível de debate que me agrada. Campanha eleitoral não é para quem tem corações fracos e nem para quem prioriza a forma em detrimento do conteúdo. O que está em jogo são projetos de poder que mexem com sonhos e a vida de mais de 200 milhões de pessoas. Não há espaço para amadorismos!

Pouco mais de um mês nos separam do dia da eleição. Primeiro turno no caso dos cargos executivos.

Collor de Mello escreveu em seu livro, que eu concordo que as eleições, são compostas por três fatores. A ciência, a arte e o imponderável A ciência entende-se como os instrumentos, pesquisas, a técnica, planejamento, organização, estrutura.

Eu já participei de muitas eleições desde o inicio da década de 80, do século passado. Foram as campanhas de 1982,1985,1986,1988,1989,1990,1992,1994,1996,1998,2000,2002,2004,2006,2008,2010,2012 e participando agora em 2014. Pesquisei, arquivei informações e dados, conversei com muita gente boa e com outras nem tanto. Organizei, proferi cursos e palestras.

Fomos surpreendidos com a noticia da morte do grande dramaturgo e escritor Ariano Suassuna. Sim, surpreendido, pois por mais doente ele estivesse, jamais nós, que o admirávamos, admitíamos a hipótese de perdê-lo. Assim quando soube de sua passagem, me veio logo à lembrança de uma das conversas que tive com ele, ali nos idos de 2007.

Acabou a Copa do Mundo realizada no Brasil. Apesar dos ataques, críticas, mentiras deslavadas, sabotagens e torcida contra de alguns poderosos e de outros seguidores destes, apesar das tentativas da oposição de torna-la eleitoral, o evento foi um sucesso.