Na reta final do primeiro turno das eleições (que pode ser turno único em inúmeras eleições e o é para senadores e deputados federais e estaduais) o movimento sindical afirma com orgulho que apesar das disputas partidárias não se dividiu e manteve-se unido em torno da pauta trabalhista.
Acompanho, como milhares de brasileiros, as peripécias da campanha eleitoral. Mas nossa atenção volta-se indiscutivelmente para a disputa presidencial.
Diferentemente do naufrago solitário que lança ao mar a garrafa com sua mensagem e fica esperando que alguém a recolha e o atenda, o movimento sindical articulado precisa insistir e fazer chegar às diversas candidaturas sua voz forte e unitária exigindo compromissos firmes e encaminhamentos concretos em torno de, pelo menos, cinco temas de sua pauta.
Com a efervescência das campanhas eleitorais, quase desviamos a atenção da vida corrente dos sindicatos, que segue seu caminho.
Quando o dia está ensolarado e a estrada é reta e conhecida pode-se dirigir sem quase prestar atenção, automaticamente. Mas dirigir a noite, com chuvas e trovoadas, em estrada desconhecida e cheia de curvas, isto exige atenção redobrada.
Nesta polêmica sobre o número ótimo de ministérios, se tantos quantos hoje ou se menos, devemos esclarecer ao propor cortes, aqueles que deverão ser eliminados e os que devem ser mantidos e reforçados.
Confesso que não dou muito valor à pregação do DIAP sobre a “bancada sindical” de deputados e senadores no Congresso Nacional.
Há uma forma de jornalismo baseada em estatística que, se oferece às vezes ao leitorado informações pertinentes, possibilita ao dono do veículo ou ao editor tomar partido sem se posicionar claramente. Tira as castanhas do fogo com mão de gato.
Os números publicados no fim da semana passada sobre o desempenho da indústria brasileira são preocupantes, pois registram quedas fortes na maioria dos setores, em particular bens de capital (máquinas) e bens duráveis (automóveis).
O Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos da Força Sindical há 14 anos lutando pela dignidade dos seus representados apresentou uma proposta para a substituição do fator previdenciário.
Há muita conversa fiada de economista sobre o PIB e o seu real significado. A produção anual de bens e serviços (que deve equivaler à renda anual da mesma sociedade) transformou-se no único instrumento de percepção sobre o andamento da economia, virou caricatura ou careta.
Embora exista uma enorme quantidade de livros, artigos, teses acadêmicas e memórias sobre a constituição da indústria automobilística brasileira, alguns aspectos dela permanecem desconhecidos.