Nestes tempos de multiculturalismo muito em moda, fala-se em vários “povos” dentro do Brasil, misturados ao nosso povo brasileiros. Parte do movimento negro inclusive proclama-se “afro-descendente”. Não vou entrar nessa polêmica. Quero nesta coluna semanal resgatar um pouco do significado e das contribuições, o legado que a civilização árabe e seu generoso povo deram e continuam dando ao nosso Brasil, na formação de nosso povo brasileiro.
Após mais de 21 dias, finalmente saíram os resultados oficiais e finais das eleições iraquianas do último dia 7 de março, convocadas sob regime de ocupação militar pela potência estrangeira dos Estados Unidos e seus acólitos. Pretendíamos já ter tratado desse assunto, mas só com dados oficiais nas mãos poderíamos compor um mosaico ainda complexo sobre esse pleito. E por isso, tratamos desse assunto relevante nesta coluna semanal.
Semana passada, no momento que Lula chegava a Israel e à Palestina, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, deixava o país após visita de alguns dias. Israel anunciava um projeto de construção acelerada de 1,6 mil novos apartamentos para judeus na parte árabe de Jerusalém (a parte oriental e velha da cidade). Uma bofetada em Obama e na sua política externa de subserviência ao sionismo e à Israel. Este é o fato mais marcante que queremos comentar esta semana.
Toda a imprensa nacional e internacional deu imensa cobertura à visita do presidente Lula a Israel e à Palestina ocupada. Os grandes jornais enviaram diversos jornalistas para cobrir esse importante evento da diplomacia brasileira. Em 134 anos, Lula é o segundo chefe de Estado a visitar a Terra Santa, sendo o primeiro deles Dom Pedro II.
Na coluna desta semana, pensei em comentar os resultados das eleições iraquianas, ocorridas ainda sob ocupação americana e realizadas no último domingo, 7 de março. No entanto, não há praticamente nenhum resultado preliminar. Mesmo os correspondentes dos jornalões brasileiros que se encontram em Bagdá, estão completamente por fora da realidade, no escuro, sem dados e informações. Assim, comento com meus leitores a situação da Turquia e um possível desbaratamento de um golpe militar.
O mundo acompanhou o massacre que Israel perpetrou contra os palestinos residentes na Faixa de Gaza entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Num dos meus próximos livros, que estou para lançar, tratarei sobre isso em extensa pesquisa de artigos selecionados sobre o tema. A pesquisa mostra que os problemas enfrentados pelos palestinos residentes na região vão se avolumando e hoje se vive um verdadeiro caos. Sobre esse tema dedicaremos a coluna desta semana.
Desta vez a mídia grande não teve como esconder. No último dia 20 de janeiro, agentes do Serviço Secreto de Israel, o Mossad, assassinaram, a sangue frio, após uma sessão de tortura, um dos líderes do grupo Hamas, que luta pela libertação da Palestina.
Esse nome é pouco ou quase nada conhecido fora de Israel: Herzliya. Trata-se de um Centro Interdisciplinar situado ao norte de Israel, uma espécie de Universidade privada e laica, com dois grandes centros de pesquisas. Realiza conferências anuais com pouquíssimo destaque na mídia.
Conforme anunciamos em coluna no final de 2009, ocorreu na última sexta-feira, dia 29 de janeiro, o esperado depoimento do ex-primeiro Ministro da Inglaterra, Tony Blair, do Partido Trabalhista Britânico junto à Comissão Chilcot, uma espécie de CPI autorizada pelo parlamento britânico. Desta vez, os jornalões brasileiros deram algum destaque a esse depoimento de mais de seis horas. Este é um assunto relevante da semana. Vamos a ele, portanto.
Muitas pessoas dedicam suas vidas a muitas causas. Alguns às crianças, outros aos idosos. Outros ainda preferem salvar os animais. Há os que participam de campanhas assistencialistas e outros que preferem a luta para mudar a sociedade. Há alguns que se dedicam a um povo em particular.
Já há tempos deveria ter escrito uma coluna tratando de um dos melhores livros sobre islamismo que já tive acesso. Trata-se do livro de um amigo e colega sociólogo, Samuel Salinas, intelectual vigoroso e um profundo estudioso do islamismo e da civilização árabe. O artigo desta semana é o prefácio do livro Islã: esse desconhecido, da Editora Anita Garibaldi (aquisições podem ser feitas pelo site www.anitagaribaldi.com.br e custa R$35,00, 285 páginas).
Na minha coluna de final de ano, quando fiz o balanço de 2009 e as perspectivas de 2010, já havia mencionado esse assunto, polêmico de toda forma. Nenhum grande jornal no Brasil o fez até agora. Como recebo artigos de várias partes do mundo e com base em pesquisas, vi que a gravidade do assunto vai ganhando maiores espaços na mídia internacional. Por isso, na primeira coluna do ano, trato do tema.