Não é a primeira vez – e nem será a última – que eu escrevo sobre o comportamento do eleitorado brasileiro.
Esta não será a primeira vez e espero que não seja a última, em que escreverei comentários sobre as próximas eleições antes, claro, que elas ocorram (comentar depois quase que não tem graça). Por isso o uso do termo “prognósticos”, e não previsões. Aqui apontarei tendências, possibilidades, cenários. Há muito de intuição, mas de análise com base em fatos, dados e pesquisas. O que farei aqui é tudo, menos previsões. Entendam dessa forma.
O tema sionismo é dos mais controversos quando se aborda temas de geopolítica internacional. É comum os próprios sionistas e judeus de direita prontamente nos acusarem de sermos “antissemitas” (sic). Ainda mais quando relacionamos essa temática ao sistema neocolonial.
Já há uma semana Israel reiniciou os bombardeios à Faixa de Gaza, onde moram quase dois milhões de palestinos. Alguns dizem que é maior prisão a ceu aberto do mundo. Quase cem pessoas morreram, em especial crianças e idosos. E o mundo assiste alado a mais uma barbaridade cometida por esse governo fascista que governa Israel.
Recebemos desde a sexta, 6 de junho, uma delegação da Federação Palestina de Futebol. Eles chegaram em Cumbica às 16h30 e foram recepcionados pelo embaixador do Estado da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben. Vieram com uma missão clara: pedir a expulsão da Federação Israelense de Futebol dos quadros da FIFA.
Como todos acompanharam, apesar da pouca cobertura pelos jornais brasileiros, que a República Árabe Síria realizou eleições democráticas no último dia 3 de junho de 2014, terça-feira. Quase 12 milhões dos 15 milhões de eleitores inscritos, mesmo com intenso boicote dos terroristas e da mídia internacional, compareceram ás urnas e reelegeram o atual presidente, Dr. Bashar Al Assad, como presidente com quase 90% dos votos. Esse é tema que abordarei nesta coluna semanal.
Desde a derrubada de Muammar Khadaffi em 2011, apoiado por rebeldes e terroristas que assolam todo o mundo árabe e com bombardeio das forças da OTAN, seus grandes aliados, a Líbia quase estava fora do noticiário internacional. Voltou quando um embaixador estadunidense foi morto em Benghazi. O Estado líbio foi praticamente destruído. O espírito tribal volta à cena e o exército se desfaz. Agora, surge um general que pretende alterar a estrutura de coisas. É tema de nossa coluna esta semana.
Nos próximos dias 26 e 27 de maio ocorrerão eleições presidenciais na República Árabe do Egito, o maior país árabe entre os 23 que existem, com 86 milhões de eleitores. As primeiras eleições ocorreram em 2012, mas o presidente eleito, Mohamed Mursi governou um ano e foi destituído em 3 de julho do ano passado. Agora, 10 meses depois, novas eleições ocorrem. Pela importância que tem o país, trato desse assunto esta semana.
Várias notícias, todas alvissareiras, nos chegam do mundo árabe ou Oriente Médio como preferem alguns estudiosos. Conversações pela unidade nacional entre Hamas e OLP, eleições realizadas na Argélia no mês passado e, o mais importante, eleições marcadas na República Árabe da Síria.
No mês passado completou três longos anos de agressões à República Árabe da Síria. Não há dados oficiais e concretos sore mortos. Uma ONG que é parte do esquema de derrubada do governo e financiada pela CIA menciona 150 mil mortos. A destruição da infraestrutura é visível. Dificuldades foram impostas ao povo, sacrifícios em função da crise econômica decorrente. Mas, apesar de tudo isso, o país vai vencendo a guerra de agressão.
Semana passada, por estar na Palestina, não escrevi a coluna semanal. Volto agora à mesma e trato de apresentar um relatório resumido do que lá fizemos, os aspectos positivos e debilidades que encontramos e as perspectivas de mais missões solidárias à Palestina.
Quando vocês estiverem lendo este artigo nesta quinta-feira, deveremos estar entrando em terras palestinas, cujo nomenclatura no mapa chama-se “Israel”. Pela terceira vez, uma delegação de brasileiros, de diversas origens e representando várias entidades, decidem organizar uma Missão de Solidariedade ao Povo Palestino. Falo um pouco dessa história e da atual 3ª Missão.