Por que o povo brasileiro não reage?, perguntam frequentemente militantes, ativistas e articulistas de diversas mídias.
Vitorioso mas urnas, o novo presidente da Argentina, Alberto Fernández, terá que governar sobre os escombros do desastre ultraliberal de Maurício Macri.
No próximo sábado, 27, estarei completando mais uma fase de interinidade à frente do governo da cidade do Recife, desta vez por 10 dias.
Só faltava essa: um tubarão alienígena surpreende a todos e provoca a maior algazarra na praia de Pitimbu, litoral sul da Paraíba.
Estamos a um ano no próximo pleito municipal. A variável tempo (na peculiaridade do calendário eleitoral brasileiro), precipita e antecede decisões políticas — ainda que até às vésperas das convenções partidárias, em junho ou julho, candidaturas possam ser reafirmadas ou subtraídas e alianças partidárias tomarem feição definitiva.
A fórmula não é nova – nem aqui nem alhures. Governantes crentes na própria popularidade e pouco afeitos ao jogo democrático colidem abertamente com as instituições no intuito de fazer crer que seus lídimos propósitos não se realizam porque a engrenagem estatal não funciona.
Duas correntes se esforçam para monopolizar a disputa política no país, em jogo calculado, como cabo de guerra entre dois extremos: “bolsonarismo“ versus “petismo“.
O presidente Jair Bolsonaro logrou ontem alcançar uma proeza: a quase unanimidade nacional na avaliação negativa do seu discurso na abertura da Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas.
O repórter Carlos Drummond, da revista CartaCapital, em matéria recente, caracterizou o presidente Jair Bolsonaro como “mascate de bens públicos”, denunciando a desfaçatez como o governo se empenha em liquidar empresas estatais estratégicas para o desenvolvimento nacional.
A demissão do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, explicitadamente por haver desobedecido a uma ordem do presidente da República, mais uma dentre várias nos escalões superiores do governo pelo mesmo motivo, gera contrariedade em uns— no mercado, especial — e comentários jocosos da parte de outros.
Nada verdadeiramente importante muda bruscamente. Sempre antecede um processo cumulativo em que vários fatores confluem numa mesma direção até que haja a desejada mudança de qualidade.
Em livro publicado em 1989 — “A fantasia desfeita“ —, Celso Furtado menciona a sua frustração diante da enorme dificuldade em convencer próceres partidários integrantes da coalizão governista a contribuírem na construção de um programa de governo.