Noticia-se com persistente sentido negativo a pressão da base aliada do governo no Congresso Nacional pela liberação de recursos do Orçamento Geral da União correspondentes a emendas parlamentares. No caso, restos a pagar ainda referentes ao exercício fiscal dos anos 2008, 2009 e 2010.
A segunda-feira última se iniciou com o patético noticiário em torno da crise global, que corrói as economias dos EUA e da Europa. Dirigentes dos países centrais realizam verdadeira cruzada do faz-de-conta no intuito de “acalmar” os mercados diante da iminência da queda generalizada das principais bolsas mundo afora.
É o que parece, pelo andar da carruagem no Congresso Nacional: a reforma política não estará no centro da pauta do atual semestre parlamentar. E, desse modo, ficará mais uma vez postergada.
O direito de todos à cidade saudável, consagrado na Constituição de 2008 e definido de modo preciso no Estatuto da Cidade, tal como outros direitos fundamentais do cidadão tem sua aplicabilidade esgarçada pelas condições concretas em que a ocupação e uso do território se dá, sobretudo nas metrópoles.
Há leis que “pegam” e leis que “não pegam”, costuma-se dizer na tentativa de distinguir diplomas legais sintonizados com a realidade concreta de outros que não passam de mera abstração.
As eleições de 2012 estão quase na esquina e em toda parte se especula sobre nomes para prefeito e possíveis arranjos partidários. Pouco se fala em projeto – ou seja, em torno de que ideias fulano ou sicrano pretende juntar forças a seu favor e conquistar o eleitorado. Isso rebaixa a política, enfraquece os partidos e condena o poder local à mesmice.
Leio os jornais e atualizo minha correspondência via e-mails. Em destaque, no noticiário e coincidentemente em nada menos do que onze mensagens de amigos, a recorrente questão dos partidos políticos no Brasil.