Vivemos um momento inédito de crise sanitária e humanitária provocada pela pandemia mundial da Covid-19, que impôs o isolamento social – que não se aplica ao enorme contingente de cidadãos brasileiros que não têm casa ou acesso ao sistema de saneamento básico, com agua encanada para lavar as mãos – com a inusitada paralisação das atividades econômicas e produtivas como medidas de preservação da vida e da saúde das pessoas.
Para o secretário de relações internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Walter Sorrentino, em seu comentário semanal sobre geopolítica, “a pandemia coloca inúmeros problemas e impasses para seu enfrentamento, de variadas naturezas (…) um deles, e não o menor, é o esforço em transformar o tema em palco de disputa política muitas vezes inescrupulosa. É a ‘politização’ da crise no pior sentido da palavra”. Assista, abaixo.
A presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de PCdoB, Luciana Santos, criticou a demissão de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde.
O oncologista Nelson Teich é o novo ministro da Saúde. Ele vai substituir Luiz Henrique Mandetta, demitido nesta 5ª feira (16) pelo presidente Jair Bolsonaro.
Para CNS, decisão de Bolsonaro reafirma que governo sobrepõe discurso econômico à vida.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (26), que a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi um “divórcio consensual”. Visivelmente abatido, ele enfatizou o diálogo cordial com o ministro e a necessidade de uma preocupação com o emprego.
Aplaudido de pé pela equipe do Ministério da Saúde, o ministro também pediu que os funcionários ajudem o novo ocupante do cargo, Nelson Teich.
O ministro sai após a publicação de uma pesquisa, do Altas Político, que aponta que 76% são se opõem à sua demissão, num sinal evidente do apoio da grande maioria da população às políticas sanitárias e de distanciamento social
Em live para investidores organizada pela XP Investimentos, Roberto Campos Neto afirmou que achatamento da curva do vírus aumenta recessão.
A crise parece ser ao mesmo tempo um colapso nas economias nacionais e um choque simultâneo, agudo, mas possivelmente de longa duração, nas engrenagens da economia global
Segundo o presidente da CTB, a MP implementa “com força de lei o trabalho análogo à escravidão”. A nota das centrais defende que a MP reduz expressivamente a renda e gera mais desemprego.
Pela terceira vez seguida Bolsonaro perde apoio em sua atuação como presidente.