Wiphala, música e protesto: bolivianos e brasileiros colorem Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, contra o golpe e o racismo
Nesta entrevista, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, falou sobre o golpe contra Evo Morales na Bolívia e a resistência em massa ao seu sucessor Lenín Moreno, no Equador.
Entrevista de Rafael Correa a Nicolas Allen (*)
Em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, intitulado “O novo valor do zero”, o jornalista Janio de Freitas afirma que a América Lativa vive uma autêntica tragédia econômica e social. “Quem padece as políticas elitistas transfigura-se em arma de combate, e combate”, avalia.
A morte de nove pessoas pelos mãos da polícia e dos militares, perto de Cochabamba, agrava o clima de tensão na Bolívia.
Em entrevista ao jornal português Diário de Notícias, filha do ex-presidente Salvador Allende fala de sua mais recente obra e da crise no seu país.
Manifestações prosseguem e violência policial recrudesce.
Numa entrevista coletiva no Palácio Carondelet em Quito, a ministra do Governo do Equador, María Paula Romo, disse que encerraram os acordos de cooperação entre os ministérios da Saúde de seu país e Cuba.
Povo luta por uma nova Constituição, com um mínimo de direito.
Métodos violentos se combinam com ações diplomáticas truculentas, elevando as tensões políticas na região.
Com a Whipala, símbolo da Pátria, tremulando ao alto, uma gigantesca marcha tomou La Paz nesta quinta-feira (14) contra o golpe de Estado e garantiu que o Senado e Câmara da Bolívia passem a ser presididos respectivamente por Mônica Eva Copa e Sérgio Choque, do Movimento Ao Socialismo (MAS), partido do presidente Evo Morales, maioria no parlamento.
Por Leonardo Wexell Severo
Após um mês de protestos, com dezenas de milhares de manifestantes nas ruas, o Congresso do Chile anunciou, nas primeiras horas desta sexta-feira (15), um acordo histórico entre governo e oposição: será convocado para abril de 2020 um plebiscito sobre uma nova Constituição, que substituirá a atual Carta Magna, promulgada sob a ditadura de Augusto Pinochet. É uma vitória da mobilização popular que emparedou o governo neoliberal de presidente Sebastián Piñera e cobrou profundas reformas sociais.
O golpe na Bolívia, diz o ex-chanceler Celso Amorim, foi uma reação aos levantes populares no Chile e no Equador e à eleição de Alberto Fernández na Argentina e integra a disputa intestina pelo poder na América do Sul. Por experiência própria, o ex-ministro, que mediou em 2008 conflitos no país, conhece a veia “conspiratória” da oposição boliviana e a influência profunda dos Estados Unidos na região.
Por Sergio Lirio