O Repórter Sindical na web desta quinta (10), ao vivo, pela TV Agência Sindical, entrevista Gicélia Bitencourt, secretária da Mulher Trabalhadora da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SP) e diretora do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo. O programa aborda a relação entre o sindicalismo e as lutas femininas.
Quem passou pelos arredores da Avenida Paulista nesta terça-feira (8) encontrou um cortejo de mulheres de todas as etnias, credos, idades; homens, crianças, sindicalistas e estudantes. Nos cartazes, sobrou indignação contra os ataques à primeira mulher presidenta do Brasil; contra a violência que atingiu o primeiro presidente de origem operária do país. Confira na reportagem da TV Vermelho a manifestação que condenou o golpe e o retrocesso e reivindicou avanços nas políticas públicas.
A ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, disse nesta quarta-feira (9) que cada avanço e cada direito que vão sendo garantidos para as mulheres no Brasil ajudam na mudança do imaginário que muitas têm sobre si mesmo e que os homens têm sobre as mulheres.
A defesa da democracia e contra o golpe, o Fora Cunha e protestos contra a Samarco dominaram as manifestações desta terça-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Milhares de mulheres protestaram contra o conservadorismo nas cidades de Fortaleza, Curitiba, Belém, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte. Na capital paulista, as faixas, bandeira e cartazes também condenaram o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff e a perseguição ao ex-presidente Lula.
Milhares de mulheres sairam às ruas nesta terça-feira em todo o país (8), no intuito de lutar pela igualdade de gênero, pautar mais direitos e denunciar o clima de conservadorismo estabelecido no país, que encontra representatividade através de medidas retrógradas no Congresso Nacional. Entre as reivindicações, estão o fim da violência contra a mulher, a maior participação feminina nos espaços de poder e por mais democracia. Confira a galeria de fotos abaixo:
Em entrevista exclusiva à TV Vermelho, a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão (PCdoB-SP), relata os desafios que o sexo feminino enfrenta na sociedade para alcançar papel de destaque. Para Nádia, é necessário mostrar da vez mais que as mulheres estão aptas a exercerem qualquer função e que o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), hoje, consegue atingir uma grande representatividade feminina, lutando para que as mulheres cada vez mais alcancem os espaços de poder.
Eleita proporcionalmente a maior bancada feminina do Congresso Nacional, as representantes comunistas na Câmara e no Senado dão o recado: "Igualdade de gênero, já! Nenhum passo para trás!". Responsáveis por Projetos de Leis históricos que beneficiam as mulheres, a bancada feminina do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) relata no vídeo abaixo a importância da luta emancipatória e denuncia as pautas conservadoras do atual cenário político.
Conheça projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que ameaçam direitos das mulheres, impõem retrocessos e inibem o amplo debate na sociedade.
“Pode ser feia ou gorda, mas não pode ser feia e gorda”, “fiu-fiu, gostosa heim?”, “Foi estuprada, mas olha a roupa que ela veste?”. Essas e outras frases opressivas são corriqueiras no cotidiano das mulheres. Para questionar o machismo presente na sociedade, uma campanha lançada nas redes nesta terça-feira (8), denuncia o quanto ainda é necessário lutar por respeito e pela igualdade de gênero.
Reafirmando as bandeiras por igualdade de gênero, mais democracia e maior participação política nos espaços de poder, as mulheres norte-rio-grandenses abriram o calendário de lutas em comemoração ao 8 de março nesta segunda-feira (7).
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2016, as brasileiras têm muito a comemorar, mas sem perder a perspectiva de continuar lutando em defesa da democracia com mais mulheres na política e nos espaços de poder e decisão, persistindo para que não haja retrocesso e nenhum direito a menos.
Por Liége Rocha*