As comemorações do Dia Internacional da Mulher servem também para alertar que, em pleno século 21, a histórica vulnerabilidade da mulher persiste com contornos alarmantes, e na forma mais primitiva que se possa imaginar: a da escravidão sexual.
Por Larissa Ramina*
No último sábado, 9, o movimento de mulheres de Santo André realizou a 1º Parada Lilás na cidade. A organização foi do Conselho da Condição Feminina local, que é presidido por Marcia Garcia, dirigente do PC do B em Santo André. Além do Conselho e de movimentos de mulheres de diversos partidos, a Parada contou com o apoio da prefeitura
Mulheres e homens representando todas as regiões da Capital paulista participaram nesta sexta-feira (8), do ato público que comemorou o Dia Internacional de Luta das Mulheres, o 8 de março. O PCdoB teve presença expressiva de lideranças e militantes, sobretudo das filiadas a União Brasileira de Mulheres.
Uma vitória para a esquerda brasileira. Foi com esse pensamento que mulheres de organizações, coletivos, partidos políticos, sindicatos e centrais sindicais marcharam, unificadas, no ato do Dia Internacional da Mulher, no Centro de São Paulo. Não foi a primeira vez que as diversas correntes da esquerda se reuniram em torno do tema. Mas, foi a primeira vez que houve uma unidade efetiva em torno das principais bandeiras do movimento de mulheres e que são comuns.
Mulheres, homens, jovens, crianças e idosos. Todos unidos por um único motivo: a defesa dos direitos das mulheres. Nesta sexta-feira (08/03), data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, centenas de pessoas caminharam pelas ruas do centro de Salvador com o objetivo de chamar a atenção e conscientizar a população sobre a situação feminina na sociedade brasileira.
"As comemorações do 8 de Março são momentos propícios para insistir na necessidade de aumentar a participação feminina nos órgãos de poder, na vida política, econômica, sindical, social e cultural." Esse foi o tom da edição, comandada por José Reinaldo Carvalho, do "Ponto de Vista" de 8 de março. Durante o programa, Reinaldo, que é editor do Vermelho, rememorou a luta das mulheres e seu papel na história.
Neste 8 de março, data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, o Fórum Nacional Permanente do PCdoB sobre Emancipação das Mulheres traz à luta a bandeira Mulheres no poder, é o que afirma a secretária Nacional da Mulher do partido, Liège Rocha. Para ela, esse mote consegue reunir várias bandeiras de luta do sexo feminino
A ex-vereadora Majo Jandreice, dirigente do PCdoB de Bauru e integrante da União Brasileira de Mulheres, lembra em artigo, exclusivo para o Vermelho São Paulo, que a luta dos mulheres brasileiras avançou nos governos Lula e Dilma. Majo destacou ainda a necessidade de que as novas etapas dos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC) levem em conta as demandas das mulheres.
Tomemos a situação da mulher. Nenhum partido democrático do mundo, em nenhuma das repúblicas burguesas mais progressistas, realizou a esse respeito em dezenas de anos nem mesmo a centésima parte daquilo que nós fizemos apenas no primeiro ano de nosso poder.
Por Vladimir L. Lênin*
Foi amplamente noticiado nos últimos anos o sucesso alcançado pelo Brasil na redução da pobreza e da desigualdade de renda1. O que pode não ser tão conhecido é que nos últimos 20 anos também houve progressos na diminuição da desigualdade de gênero.
Por Otaviano Canuto*
Um das marcas registradas dos mandatos de todos os senadores, deputados, prefeitos e vereadores do PCdoB é o comprometimento com as causas de grupos minoritários, especialmente as mulheres. A luta pela emancipação feminina e pela igualdade de gênero é uma bandeira erguida pelo partido, o que não é diferente no PCdoB da Bahia.
Apesar dos avanços conquistados nas últimas décadas, a “marca do colonialismo continua vulnerabilizando as mulheres negras e indígenas. A heteronormatividade continua oprimindo as lésbicas e mulheres transexuais. Temos muitas razões para continuar lutando”, não só “no 8 de março, mas todos os dias”. No dia internacional da mulher, as latino-americanas ainda têm muito para lutar e conquistar. Esta é a avaliação da psicóloga mexicana Jimena de Garay Hernández.
Por Vanessa Silva, no Portal Vermelho