O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, indicou a necessidade de anulação das sanções impostas pelo Ocidente contra a República Islâmica do Irã, em entrevista publicada nesta quinta-feira (26) pelo jornal estadunidense The Washington Post. O país persa é alvo das medidas punitivas desde 1979, primeiro impostas pelos EUA, e a partir de 2006, também pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Nesta sexta-feira (20), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) recusou a aprovação de uma resolução sobre o arsenal nuclear do regime israelense, já estimado por organizações como o reconhecido Instituto de Pesquisa sobre a Paz de Estocolmo (Sipri). O instituto já divulgou pesquisas que afirmavam que Israel possui 80 ogivas nucleares, mas a AIEA ainda não investigou ou se pronunciou claramente sobre o assunto.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) iniciou a sua 57ª Conferência Geral em Viena, capital da Áustria, nesta segunda-feira (16). O evento foi inaugurado pelo diretor-geral, Yukiya Amano, que enfatizou o “papel relevante” da energia nuclear para a segurança energética e o desenvolvimento sustentável.
O novo enviado do Irã para a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Reza Najafi disse, nesta quarta-feira (11), que seu governo cooperará ainda mais com a agência para “ultrapassar questões remanescentes de uma vez por todas”, sinalizando uma abordagem potencialmente mais flexível da nova administração em Teerã. Isso não significa, entretanto, que o país abrirá mão do seu direito ao desenvolvimento de um programa nuclear de fins civis, ressaltou Najafi.
As perspectivas do desenvolvimento e segurança do átomo pacífico foram os principais temas de debate na conferência internacional "Energia Atômica no século 21", que se realiza em São Petersburgo sob a égide da AIEA. Tomam parte no fórum delegados de mais de 80 países. Entre eles estão presentes tanto funcionários do mais alto nível, como dirigentes de companhias do ramo.
Por Artiom Kobzev, na Voz da Rússia
O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Said Yalili, chegou nesta quarta-feira (15) a Istambul, Turquia, para se encontrar com chefe da Política Externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton.
O Irã e o G5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, membros do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha) finalizaram nesta sexta-feira (5) à tarde a primeira jornada de conversações (divididas em duas sessões) para tratar sobre o programa nuclear iraniano, na cidade de Almaty, no Cazaquistão.
A China deu um ponto de vista otimista nesta quarta-feira (20) sobre a última rodada de conversações a nível de especialistas mantida entre Irã e Grupo 5+1 (membros do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha), ao mesmo tempo que pediu uma colaboração multilateral para que se avance com as negociações.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nunca declarou que o Iraque possuía armas de destruição em massa, afirmou nesta quarta-feira (20), no Cairo (capital do Egito), o antigo secretário-geral da entidade, Mohamed El Baradei.
Às vésperas da sua primeira visita oficial a Israel, na próxima semana, o presidente dos EUA Barack Obama declarou que a sua mensagem ao primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu será a mesma de antes: a preferência pela diplomacia, com o Irã, sobre o seu programa nuclear. Porém, esta não é a sua postura preponderante.
A China reafirmou nesta quinta-feira (7) que o diálogo e as negociações são a única via para solucionar o tema nuclear iraniano e defendeu o direito da República Islâmica do Irã a usar a energia atômica com fins pacíficos. Este é o objetivo do Irã, de acordo com várias declarações oficiais, que lembram a assinatura persa do Tratado de Não Proliferação nuclear.
O diretor geral do Instituto de Estudos sobre o Irã na Rússia, Rayab Safarov, declarou no sábado (19) que o Ocidente apresenta exigências irracionais em relação ao plano nuclear iraniano, impossíveis de materializar.