Para minimizar ou até eliminar seu efeito recessivo, o ajuste deve aumentar a progressividade da estrutura tributária. Por isso, é bem-vinda a discussão sobre a criação de imposto sobre grandes fortunas e/ou o aumento e a federalização do imposto sobre heranças.
A presidenta Dilma Rousseff reuniu-se nesta quarta-feira (25) no Palácio do Planalto, com os nove governadores dos estados nordestinos, que lhe asseguraram apoio tanto no campo político, como nas ações de governo. Na ocasião, os mandatários estaduais entregaram a ela uma carta política e uma pauta com cinco pontos prioritários para o desenvolvimento social e econômico da região.
O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que o ajuste fiscal proposto pelo governo é “indispensável” e que, por isso, as medidas não serão revistas. “O ajuste fiscal é um sacrifício indispensável”, declarou a jornalistas após reunião com a presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (24), no Palácio do Planalto.
Em entrevista nesta segunda-feira (23), o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou que, nesta semana, a centralidade do debate na Câmara será o ajuste fiscal. Segundo ele, o governo, o Congresso e as centrais sindicais vão debater o tema à exaustão e, que, as medidas adotadas não podem afetar as políticas sociais e o investimento público.
Em meio ao nevoeiro, fitamos o farol. Quando atravessamos mares de incertezas, como os que a economia brasileira navega por esta quadra histórica, miramos nossos mestres. Um deles é o maranhense Ignácio Rangel, um dos assessores de Getúlio na criação da Petrobras. Ao longo da vida, Rangel produziu uma obra sólida, culminada com Dualidade Básica da Economia Brasileira, em que aponta a desigualdade de renda como a base dos principais problemas econômicos nacionais.
Por Rubens Jr*
O vice-presidente da República, Michel Temer, recebeu na manhã desta terça-feira (17), os líderes de partidos da base aliada do governo e ministros para debater as propostas de ajuste fiscal e adiantar alguns pontos das medidas anticorrupção que serão anunciadas em breve pelo Palácio do Planalto.
Em artigo publicado no site da central, sob o título "Política econômica recessiva gera desemprego", o presidente da CUT, Vagner Frentas, afirma que o governo precisa adotar estratégia para administrar situação adversa da economia" sem mudar a trajetória de desenvolvimento inclusivo e expandido, em especial, nas regiões mais frágeis do país".
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que há uma disposição dos senadores da base do governo de apresentar mudanças em alguns pontos da proposta de ajuste fiscal do governo, de forma a atender as reivindicações das centrais sindicais.
As centrais sindicais se mobilizaram nesta terça-feira (10), em Brasília, para obter apoio do Congresso Nacional em relação à revogação das regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários (por meio das Medidas Provisórias 664 e 665), anunciadas no final de 2014 pelo governo. Eles avaliaram a visita como positiva e anunciaram a possibilidade de haver entendimento entre o governo e os partidos para promover mudanças em tais medidas.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, recebeu para um café da manhã nesta quinta-feira (29), no Palácio do Planalto, jornalistas e blogueiros de meios de comunicação digitais para uma conversa sobre as ações do governo neste segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Os anúncios sobre a equipe econômica que comporá o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff indicam a busca, de forma gradual, de implementação do ajuste fiscal necessário, sem que isso prejudique as populações mais vulneráveis, o mercado de trabalho e o desenvolvimento do país. A avaliação é do secretário adjunto da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), órgão vinculado às Nações Unidas, Antônio Prado.